Pfizer e Moderna dão esperança para o fim da pandemia
A cada bom resultado dos testes com vacinas contra a COVID-19 surge uma expectativa de que ocorra a viabilização e a distribuição dela para que o “novo normal” acabe. Afinal, se tem um pedido que o Papai Noel vai receber nas cartas deste ano são a do remédio contra o coronavírus.
Nesta quarta feira (18), a Pfizer Inc divulgou que os resultados finais do teste de estágio avançado de sua vacina para COVID-19 mostram que o imunizante é 95% eficaz, acrescentando ter os dados de segurança necessários relativos a dois meses e que solicitaria autorização para uso emergencial nos Estados Unidos em alguns dias.
Fora isso, a farmacêutica que está produzindo a vacina em colaboração com a BioNTech SE confirmou que a efetividade do remédio foi duradouro em dados demográficos de idade e etnia. Além disso, não houve a constatação de efeitos colaterais importantes. Consequentemente, isto aponta que há indícios que a imunização poderia ser aplicada por todo o mundo.
Um dado que chamou bastante atenção foi o do êxito em pessoas que compõe o grupo de risco formado por adultos com mais de 65 anos, o qual foi superior a 94%. Vale pontuar de que a posição final vem apenas uma semana após os resultados iniciais do ensaio terem mostrado que a vacina era mais de 90% eficaz.
Na segunda-feira (16), a Moderna publicou na informações preliminares para sua vacina, mostrando eficácia similar. Os dados melhores do que o esperado para as duas vacinas, ambas desenvolvidas com a nova tecnologia conhecida como RNA mensageiro (mRNA), aumentaram as esperanças do fim de uma pandemia que matou, até o momento, mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo e causou danos na economia e na vida da população mundial.
A farmacêutica enfatizou que aguarda produzir até 50 milhões de doses de vacinas ainda em 2020 o bastante para imunizar 25 milhões de pessoas, e então produzir até 1,3 bilhão de doses no ano que vem.
*Com informações de Agência Brasil