COVID-19: desinformação é capaz de fazer pessoas recusarem vacinas

Crédito: REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa

Foi a conclusão de uma pesquisa londrina

Os últimos têm sido marcados pelas fake news e pelo início da era da pós-verdade. Com isso, as disseminação de teorias conspiratórias e desinformação estimularam a desconfiança da população sobre veículos de mídias e instituições científicas, por exemplo. O que é um perigo em tempos de pandemia, principalmente, quando tema é a tão almejada vacina.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (12), a insegurança gerada pelos fatores citados acima podem fazer com que a inserção das vacinas contra a COVID-19 seja abaixo dos números necessários para proteger comunidades da doença nos Estados Unidos e no Reino Unido.

O estudo, realizado com 8 mil voluntários nos dois países, mostrou que menor número de pessoas “certamente” receberia uma vacina contra o coronavírus do que os 55% da população que cientistas estimam ser preciso para proporcionar a famigerada “imunidade de rebanho”.

“Vacinas só funcionam se as pessoas as tomam. A desinformação atua sobre os receios e incertezas existentes a respeito de novas vacinas [contra covid], além das novas plataformas que estão sendo usadas para desenvolvê-las”, disse Heidi Larson, professora da Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres, a colider da pesquisa.

“Isso ameaça minar os níveis de aceitação de vacinas contra COVID-19”, adicionou a também diretora da iniciativa internacional Vaccine Confidence Project. O estudo chega no período em que um dos maiores esforços de criação de vacinas mostrou resultados promissores nesta semana.

Pois, nesta segunda-feira, a Pfizer anunciou que sua vacina experimental contra o coronavírus possui mais de 90% de êxito contra o vírus. A notícia foi dada baseada em dados provisórios de testes de estágio avançado. As informações foram vistas como uma etapa fundamental na batalha para conter a pandemia.

*Com informação de Agência Brasil

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