Anvisa autoriza mudanças em teste da vacina de Oxford

vacinas

Medida prevê duas doses do imunizante, em vez de uma

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou mudanças no protocolo do teste com a chamada “vacina de Oxford”. A alteração é a aplicação de uma dose de reforço, totalizando duas doses em vez de uma, como originalmente havia sido proposto.

Essa dose adicional de vacina será ministrada tanto para os que já haviam recebido a substância quanto para os voluntários que ainda receberão a vacina. No primeiro caso, o intervalo entre uma e outra será de quatro semanas.

A medida foi tomada a pedido dos responsáveis pela pesquisa. A mudança se deve ao fato de alguns estudos indicarem que a aplicação de duas doses pode produzir resultados mais efetivos na imunização.

Outra atualização foi a ampliação da faixa etária do grupo participante da pesquisa. Originalmente eram admitidas pessoas de 18 a 55 anos. A idade limite foi estendida para até 69 anos, incluindo uma faixa de idosos, o segmento que mais morre em função da covid-19.

A “vacina de Oxford” passou a ser conhecida popularmente por este apelido por se tratar de uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório Astrazeneca.

Acordos internacionais

O governo brasileiro celebrou um acordo para que o Brasil tenha preferência na aquisição de insumos e da transferência de tecnologia. O acerto inclui a pré-compra de insumos para 30 milhões de doses em dezembro e o repasse de tecnologia para a fabricação no país de mais 70 milhões de doses ao longo do ano de 2021.

A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.

A Comissão Europeia anunciou nesta sexta-feira (14) que, também, chegou a um acordo com a farmacêutica britânica AstraZeneca para a compra de pelo menos 300 milhões de doses de sua potencial vacina contra a covid-19.

O órgão executivo da União Europeia, que negocia em nome dos 27 países do bloco, disse que o acordo prevê a opção de comprar 100 milhões de doses adicionais caso a vacina se prova segura e eficaz.

 

 

*Com informações da Agência Brasil

Open chat
Olá,
Agradecemos o seu contato! Como podemos te ajudar?