Anvisa deve receber os documentos da vacina de Oxford até o dia 15 de janeiro

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Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

Até o dia 15 de janeiro, os documentos sobre a vacina deverão ser entregues à Anvisa

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu com entusiasmo a notícia da aprovação pelo governo britânico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e da Astrazeneca. O Reino Unido é o primeiro a autorizar o uso deste imunizante, que devido a um acordo de transferência de tecnologia, poderá ser produzido no Brasil pela Fiocruz.

A presidente da fundação, Nísia Trindade, disse estar com a esperança renovada e acredita que os documentos sobre a vacina deverão ser encaminhados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o dia 15 de janeiro.

“É um dia histórico, porque é mais um elemento de esperança diante de uma situação de tanto sofrimento. Uma esperança que vem da ciência e de uma visão de saúde pública, porque essa vacina é não só eficaz, não é só de alta qualidade”, afirmou a presidente.

Diferente da vacina desenvolvida pela Pfizer, o imunizante Oxford/Astrazeneca/FioCruz não requer refrigeração específica (abaixo dos 70 graus Celsius)  e pode ser estocada em geladeiras comuns e por isso, Nísia explica que “é uma vacina adequada para países de população do tamanho do nosso país, com as suas diferenças regionais e sociais. É uma vacina adequada para o nosso Sistema Único de Saúde”.

A previsão da Fiocruz é produzir 100 milhões de doses da vacina, para isto a instituição aguarda o recebimento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) que será importado no primeiro semestre de 2021. No segundo semestre do próximo ano, mais 110 milhões de doses devem ser produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

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