Fiocruz prevê 100 milhões de doses de vacina contra Covid-19 no início de 2021

Rússia

Primeiras doses serão destinadas a grupos de risco

Pesquisadores da Fiocruz apostam em vacinação inicial contra a covid-19 em fevereiro de 2021 para um público específico. De acordo com a instituição, a previsão é de que, se os testes caminharem bem, é possível ter 100 milhões de doses disponíveis para brasileiros no início de 2021.

A fundação está envolvida com os testes da vacina desenvolvida pela universidade britânica de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, que está em fase avançada de testes em diversos países, incluindo o Brasil.

O Brasil foi um dos países escolhidos para participar da Fase 3 dos estudos, que testa a eficácia da vacina. Os testes, que estão a cargo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e outras instituições parceiras, envolvem 5 mil voluntários de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

A expectativa é detectar a capacidade de imunização da formula e, e só depois a Fiocruz receberá autorização para importar o princípio ativo concentrado, que será convertido inicialmente em 30 milhões de doses a serem aplicadas em parcela da população brasileira. A partir daí, a produção nacional das doses poderá garantir imunização à população em geral, afirma a vice-diretora de Qualidade da Bio-Manguinhos (Fiocruz), Rosane Cuber Guimarães.

“Estamos recebendo agora apenas 30 milhões de doses porque precisamos, antes de liberar a vacina, ter certeza da comprovação da eficácia dela. Então nós adquirimos 30 milhões de doses no risco e, se a vacina se comprovar eficaz, vamos receber mais 70 milhões de doses, totalizando, para o país, no primeiro ano, 100 milhões de doses de vacinas”, disse Rosane Guimarães

A fábrica de Bio-Manguinhos será responsável pela transformação do princípio ativo e fará a formulação final das vacinas, além de envasar, rotular e entregar o material para que o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde faça a distribuição. As primeiras doses devem ser destinadas aos grupos de risco, como profissionais de saúde e pessoas idosas, mas isso ainda está em debate.

 

*Com informações da Agência Brasil

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