No domingo (17), Anvisa poderá anunciar o parecer com relação ao pedido de uso emergencial das vacinas no país
Para que o tão aguardado Dia D aconteça, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa autorizar o uso emergencial. Duas vacinas que aguardam o aval da agência, a da Oxford/Astrazeneca, parceira da Fundação Oswaldo Cruz, e a Coronavac, do Instituto Butantan. O Ministério da Saúde aguarda pela decisão para iniciar a campanha de vacinação.
Neste domingo, a Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) realiza, a partir das 10h, uma Reunião Extraordinária para deliberar sobre os pedidos de uso emergencial de vacinas contra Covid-19. O encontro será transmitido pelo YouTube da agência e também pelos canais da Empresa Brasileira de Comunicações (EBC).
Decola ou não decola?
Um Airbus da empresa Azul foi preparado e liberado pela Agência de Avião Civil (ANAC) para uma missão muito especial: buscar 2 milhões de doses da vacina Oxford/Astrazeneca na Índia. No entanto, a viagem poderá ser adiada mais uma vez. O motivo não foi informado pelo governo brasileiro, mas o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que poderá haver um atraso de 2 ou 3 dias para a decolagem.
A imprensa indiana relata que não há um acordo entre Brasil e Índia para a compra das doses produzidas pelo Instituto Serum e possivelmente, o governo de lá poderá liberar os imunizantes no fim de janeiro ou depois de março. Ou seja, a informação sobre a exportação das vacinas não está clara.
Butantan
O Ministério da Saúde, por meio de um ofício publicado hoje, solicitou ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a entrega imediata de 6 milhões de doses da Coronavac para que, com a autorização da Anvisa, a campanha nacional de vacinação contra o coronavírus possa ser iniciada já neste mês.