CoronaVac pode estar disponível no SUS em dezembro

CoronaVac
Governo de São Paulo quer iniciar a vacinação ainda em 2020. Divulgação/Governo de SP

A afirmação foi feita pelo governador de São Paulo, João Doria. O imunizante contra a covid-19 está na terceira e última fase de teste

A vacina contra a covid-19, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro. A afirmação foi feita pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26).

Entretanto, a disponibilidade da vacina, chamada CoronaVac, vai depender de resultados positivos da terceira fase de testes e de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão inicial era de que a imunização estivesse disponível em janeiro de 2021.

“Se tivermos esta terceira fase de testagem bem concluída no final do mês de outubro, ou no máximo até a primeira quinzena de novembro, já em dezembro deste ano teremos a vacina disponível para a imunização da população brasileira. Nesta primeira etapa teremos acesso a 45 milhões de doses”, disse Doria.

Depois, caso seja aprovada, a vacina passaria a ser produzida no país pelo Instituto Butantan, que tem capacidade atualmente de produzir 120 milhões de doses, o suficiente para vacinar 60 milhões de pessoas (já que esta vacina seria aplicada em duas doses).

A CoronaVac

A CoronaVac está na fase três de testes, feita em humanos, realizada no Brasil desde julho. Ao todo, os testes com a vacina chinesa estão sendo realizados em nove mil voluntários em centros de pesquisas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e do Distrito Federal. A pesquisa clínica é coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo paulista.

A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberão a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber.

 

*Com informações da Agência Brasil

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