Doria quer vacinação em massa contra Covid-19 em janeiro de 2021

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Instituto Butantan SP. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Expectativa é que 60 milhões serão imunizados inicialmente

Segundo João Doria, governador de São Paulo, se todos os testes com a vacina  produzida por um laboratório chinês em parceria com o Instituto Butantan, em andamento no Brasil, alcançar o resultado almejado o país pode ter a vacina contra Covid-19 disponível para aplicação em massa na população no início de 2021.

“Já no final do ano, não havendo intercorrências na terceira fase de testes, poderemos iniciar a produção em massa da vacina em dezembro e imediatamente iniciar a vacinação de milhões de brasileiros”, disse Doria.

A CoronaVac, como foi batizada essa vacina, está na Fase 3 de testes em humanos, que está sendo realizada também no Brasil. Ao todo, os testes com a CoronaVac serão realizados em 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan, e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, pagos pelo governo.

Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan. No entanto, nem toda a população brasileira poderia ser vacinada em janeiro já que a produção ainda seria insuficiente para vacinar todo mundo. A expectativa é que inicialmente 60 milhões de pessoas no país sejam vacinadas.

Recentemente o governo de SP iniciou uma campanha de doações ao instituto Butantan para aumentar a capacidade produtiva de vacinas. Atualmente, o Butantan pode produzir 120 milhões de doses vacinais, mas a expectativa é investir cerca de 130 milhões de dólares em equipamentos e insumos para dobrar a capacidade já que serão necessárias duas doses por pessoa contra a Covid-19.

 

 

*Com informações da Agência Brasil

 

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