Copa América: jogadores farão testes de Covid-19 a cada 48 horas

O Ministro da Saúde explicou qual será o protocolo de segurança sanitária para a Copa América. A competição vai de 13 de junho a 10 de julho

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Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde, fala sobre o protocolo de segurança na Copa América – Foto: Myke Sena/MS

Como já é sabido, o Brasil atendeu o pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para receber a Copa América após a desistência da Colômbia e da Argentina. Para que o torneio seja realizado, será necessário cumprir alguns procedimentos de segurança sanitária. Nesta segunda-feira (7), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que este protocolo incluirá testes moleculares de Covid-19 nos atletas a cada 48 horas.

Durante a realização da Copa América, que inicia no dia 13 de junho e vai até 10 de julho, a organização do torneio irá circular pelas quatro cidades-sede (Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro) através de voos fretados. Por motivos de precaução, os membros das equipes ficarão em quartos individuais em andar isolado de hotéis e terão restrição ao acesso fora dos estabelecimentos.

“Não há nenhum óbice legal ou sanitário para que esse evento possa ser realizado no Brasil”, afirmou o ministro. Além disso, Queiroga reiterou que o país já tem realizado com segurança sanitária outras competições esportivas, como jogos da Copa Libertadores, da Copa Sul-Americana, o Campeonato Brasileiro e os campeonatos estaduais.

Nesta edição atípica, a Copa América contará com 10 equipes, que poderão ter até 65 pessoas. No total, serão realizadas 28 partidas. Segundo  o ministro da Saúde, todos os atletas têm seguro-saúde e, caso tenham necessidade de atendimento hospitalar, serão encaminhados para a rede privada. Os exames para detecção de Covid-19 não serão realizados pelo SUS.

Queiroga afirmou ainda que não haverá esquema de vacinação exclusiva para os atletas que participarão da Copa América. 

“Se vacinar os atletas nesse momento, eles não teriam a imunidade no momento do campeonato”, afirmou. “Não é uma imposição a questão da vacina. Os que estiverem vacinados, melhor, mas não se fará um esforço para vaciná-los agora porque a vacina poderia dar uma reação que poderia inviabilizar a participação [no torneio]”, acrescentou.

*Com informações de Agência Brasil

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