UnB será polo de teste para vacina contra covid-19

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ICC UnB – Divulgação/UnB

Instituição fechou parceria com o Instituto Butantan, que também realizará estudo em outros cinco estados.

O Distrito Federal fará parte dos testes da vacina CoronaVac. A fórmula criada pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech será testada em 9 mil voluntários, em 12 centros de pesquisa do país. Além do DF, participam os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

A Universidade de Brasília (UnB) participará do ensaio clínico para testar a eficácia da CoronaVac. A pesquisa é coordenada pelo professor Gustavo Romero, pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade, em parceria com o Setor de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

“Nossa perspectiva é bastante positiva com este projeto. No momento, estamos trabalhando para viabilizar questões técnicas e científicas. Não descansaremos até termos o primeiro paciente vacinado”, diz Romero.

A CoronaVac é uma vacina inativada aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias. Os resultados apresentados na fase de desenvolvimento foram considerados promissores, resultando na produção de anticorpos neutralizantes em 90% dos participantes que receberam a imunização.

O ensaio clínico nacional é coordenado pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o professor Romero, a UnB espera incluir aproximadamente 850 participantes voluntários nos testes, sendo eles profissionais de saúde maiores de 18 anos, saudáveis e que não tenham sofrido infecção assintomática ou a doença causada pelo Sars-CoV2.

A professora Dayde Mendonça da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) e gerente de Ensino e Pesquisa do HUB, frisa que o envolvimento na pesquisa trará repercussão positiva para os profissionais do HUB e para os demais que atuam na saúde no Distrito Federal.

“Participar de um estudo de relevância internacional, que contribuirá para o aprimoramento e qualificação da equipe em pesquisa clínica envolvida, formada prioritariamente por profissionais do HUB, também nos permitirá oferecer aos profissionais de saúde do DF o acesso imediato a uma promissora tecnologia de proteção à saúde”, aponta a prof. Dayde.

 

 

*Com informações da Secom UnB

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