Previna-se contra animais peçonhentos para evitar acidentes

animais peçonhentos
Animais peçonhentos podem ser encontrados nos centros urbanos devido à grande oferta de abrigo e alimento. Foto:Tony Winston/Agência Brasília.

De janeiro a junho, foram registrados 1.039 episódios com aranhas, lagartas e escorpiões no Distrito Federal

O Distrito Federal registrou, de janeiro a junho deste ano, 1.039 acidentes envolvendo animais peçonhentos – como aranhas, escorpiões e lagartas. Esses animais podem ser encontrados nos centros urbanos devido à grande oferta de abrigo e alimento. A melhor forma de evitar acidentes é se prevenir.

No DF, a maior quantidade de ocorrências de animais peçonhentos envolve escorpiões: 712. Mas o DF também registrou 84 acidentes envolvendo serpentes, 66 envolvendo aranhas, 60 envolvendo abelhas e 64 envolvendo algumas espécies de lagartas. Além disso, outras 53 ocorrências foram registradas envolvendo outros animais, ou que não tiveram especificação notificada.

Para evitar possíveis acidentes, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) sugere algumas ações como verificar antes de vestir uma roupa ou sapato, se não há nenhum bicho. Além disso, é importante manter a casa limpa com o lixo distante também ajuda a espantar ameaças.

O biólogo Israel Martins afirma que barreiras físicas são essenciais para bloquear o acesso do animal ao domicílio ou estabelecimento. Rodos de vedação nas portas e telas nos ralos dos banheiros são alguns cuidados que podem evitar a invasão.

“É necessário também o controle do alimento dos escorpiões, que são as baratas e pequenos insetos. Recomenda-se o uso de inseticida sólido, pois o pulverizado pode ocasionar o desalojamento do animal e resultar em uma picada”, afirma Israel.

Entre as várias espécies aptas a viver no clima do Cerrado, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é o mais encontrado pela população, por ser o mais adaptado às condições urbanas. O biólogo explica que durante a seca e a estiagem a reprodução ou invasão ocorrem com menor frequência.

Prevenção

A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recomenda algumas medidas de prevenção e cuidados que devem ser tomados:

– A primeira medida é procurar o hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima;

– Lavar o local com água e sabão;

– Nunca usar torniquetes;

– Evitar o uso de “remédios caseiros”, como borra de café ou álcool;

– Não tentar “chupar” o veneno do ferimento;

– Se possível e seguro, capturar o animal para que seja feita a identificação, o que facilitará o socorro.

Serviço

Para combater estes animais, a Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800 644 6774.

 

 

* Com informações da Secretaria de Saúde/DF

 

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