Brasil encerra Tóquio 2020 com recorde de medalhas

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Vôlei feminino voltou ao pódio olímpico no Japão. Foto: Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br/Fotos Públicas

A delegação brasileira conquistou 21 medalhas, batendo o recorde anterior do Rio 2016

No último dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio, duas modalidades confirmaram medalhas para o time Brasil, o vôlei feminino ficou com a prata e Bia Ferreira, no boxe, também foi prata. Com o resultado, o país se despede das Olimpíadas com o melhor resultado da história, foram 21 medalhas conquistadas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes) e o em 12° lugar no quadro dos jogos.

Nas modalidades estreantes, surf e skate, o Brasil pode comemorar o ouro de Ítalo Ferreira, e ficou completamente apaixonado pela fadinha Rayssa Leal, com apenas 13 anos, ela conquistou a todos e levou uma prata. O skate ainda teve a prata de Pedro Barros e também, a do Kelvin Hoefler.

O judô, modalidade que historicamente rende medalhas, saiu do Japão com o bronze de Mayra Aguiar e Daniel Cargnin também levou o bronze. 

Outra modalidade que já rendeu muitas alegrias para o brasileiro, a natação, voltou a subir no pódio, o que não aconteceu nos jogos do Rio em 2016, e se emocionar com a perfomance de Bruno Fratus e Fernando Scheffer. Os dois levaram bronze.

Conquistas inéditas

Muitos atletas fizeram história em Tóquio. Rebeca Andrade conquistou a primeira medalha brasileira na ginástica artística. Primeiro veio a prata e depois ela conquistou o ouro. 

Uma outra dupla também colocou o nome na história do esporte nacional. Luisa Stefani e Laura Pigossi fizeram uma partida impressionante para garantir a primeira medalha no tênis olímpico.

Mulheres no pódio

Pela primeira vez, as mulheres conquistaram três ouros em uma edição e estiveram no pódio por 9 vezes, com 4 pratas e 2 bronzes. Essa é outra marca do time Brasil em Tóquio, elas superaram o melhor resultado feminino em Olimpíadas, o recorde anterior era de Pequim 2008, com 2 ouros, 1 prata e 4 bronzes.

Premiação do COB

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) irá oferecer aos medalhistas as maiores premiações já distribuídas pela entidade. Serão R$ 250 mil aos campeões em provas individuais, R$500 mil para duplas e R$ 750 aos esportes coletivas. Em cada categoria, os vice-campeões vão receber 60% deste valor e os medalhistas de bronze, 40%.

“Nossa preparação para Tóquio começou em 2013, com um custo total aproximado de R$65 milhões, sendo R$46mi esse ano. Esse custo teve o impacto do enfrentamento à pandemia e também uma variação cambial de dólar e euro que trouxe grande impacto para a nossa organização. E nós temos entregado os resultados esportivos. Foi assim no Pan de Lima, nos Jogos Mundiais de Praia, em Doha, e foi assim em Tóquio”, revelou o diretor geral do COB, Rogério Sampaio.

Agora o COB direciona as atenções para Paris, que será a sede dos próximos Jogos Olímpicos em 2024. A entidade já esteve na capital francesa em duas oportunidades e a terceira viagem acontecerá em outubro deste ano. E para a preparação, o time Brasil irá participar de várias competições como os Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021, os Jogos Sul-americanos Assunção 2022 e os Jogos Pan-americanos Santiago 2023.

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