Fiocruz vai pedir uso emergencial da vacina nesta semana

Créditos: Michael Appleton

O pedido de registro definitivo da vacina está previsto para acontecer no dia 15 de janeiro

No objetivo de adiantar o processo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou por meio de nota que quer agilizar o início da vacinação contra a covid-19. A medida será feita ainda este mês e para isso, a instituição precisa realizar o pedido de uso emergencial da vacina, o que deve acontecer esta semana.

As primeiras 2 milhões de doses das vacinas utilizadas serão importadas da Índia. O país é um dos locais de produção do laboratório AstraZeneca, que possui parceria com a Fiocruz. Outras vacinas são esperadas depois da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). O insumo é o principal componente para a fabricação da vacina de Oxford, que será produzido pelo instituto brasileiro.

“A estratégia é contribuir com o início da vacinação, ainda em janeiro, com as doses importadas, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, e, ao mesmo tempo, dar início à produção, conforme cronograma já amplamente divulgado”, informou a Fiocruz. O pedido de registro definitivo da vacina está previsto para ocorrer em 15 de janeiro.

Em uma reunião recente entre o Ministério da Saúde, a Fiocruz e a AstraZeneca, o laboratório se demonstrou disponível para entregar ao governo brasileiro doses prontas da vacinas para adiantar a vacinação da população.

Segundo a fundação, o registro da vacina na Argentina, Índia e Reino Unido teriam aberto caminho para o pedido de importação das primeiras vacinas, que já foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com as informações do governo federal, a Fiocruz entregará 110,4 milhões de doses até julho deste ano. A primeira remessa acontece na semana de 8 a 12 de fevereiro. “Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021”, acrescentou a fundação.

Seringas

Créditos: Tânia Rego/Agência Brasil

A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) publicou no dia 31 de dezembro, uma portaria que proíbe a exportação de seringas, mesmo com agulhas de 3ml, e outras agulhas que possuam as seguintes dimensões: 22G x 1″, 23G x 1″ e 24G x ¾ após o dia 1º de janeiro.

Recentemente, o estado questionou empresas sobre o risco de desabastecimento de seringas. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) quer analisar se haverá risco de desabastecimento e consequente falta de acesso aos produtos, bem como a possibilidade de reajuste nos preços pelo aumento na procura. O Ministério da Saúde informou em nota que realizou pregão para compra de seringas e agulhas dentro do trâmite legal. Após a fase de recursos, a previsão é que os contratos sejam assinados ainda em janeiro.

*Com informações da Agência Brasil

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