Farmacêutica não poderá exportar vacinas para o Brasil

 

Foto: John Cairns – Universidade de Oxford


Medida do governo indiano poderá atrasar a vacinação no Brasil e em outros países em desenvolvimento

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) havia divulgado a importação de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca. No entanto, o Serum Institute of India (SII), farmacêutica que tem a licença para produzir pelo menos um bilhão de doses da vacina, recebeu autorização do uso emergencial por parte do governo indiano, mas com uma condição: não poderá exportar as vacinas.

A medida foi tomada porque a Índia está entre os países mais afetados pelo vírus. Apesar dos números diários apresentarem queda, existe uma preocupação por conta da nova cepa do SARS-CoV-2.

Até março, o governo indiano espera ter concluído a primeira fase da campanha de vacinação e assim, as doses poderão ser exportadas para países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, por meio da Covax, a coalizão organizada pela Organização Mundial de Saúde para garantir o acesso às vacinas contra a covid-19.

Com a coalizão, os países participantes poderão receber doses suficientes para vacinar 20% da população, neste grupo deverão estar os mais vulneráveis.

Produção nacional

A Fiocruz confirmou que o pedido de uso da vacina contra a covid deve ser encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda neste semana. Espera-se a formalização do registro até o dia 15 de janeiro.

Em reunião realizada nesta segunda-feira (4), a Anvisa autorizou a importação das 2 milhões de doses da vacina de Oxford, aqui no Brasil, o imunizante tem parceria com a Fiocruz.

Anteriormente, a fundação havia confirmado que aguarda o recebimento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para dar início a produção nacional da vacina, que no país ganhará o nome: Oxford/Astrazeneca/Fiocruz.

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