Coronavírus reduz poluição atmosférica na China

                                     
Constatação  foi feita pela NASA. Satélite da Agência Espacial Americana flagrou redução notável de dióxido de nitrogênio (NO2)
Imagens de satélite disponibilizadas no último domingo (01/03), pela Nasa revelam uma redução dramática nos níveis de poluição na China. As concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2), um dos principais poluentes do ar, foi notada primeiro perto de Wuhan, o epicentro da epidemia do coronavírus.
“Há evidências de que a mudança está pelo menos parcialmente relacionada à desaceleração econômica após o surto de coronavírus”, afirmou o Observatório da Terra da Nasa em comunicado.
O dióxido de nitrogênio é um gás nocivo liberado no ar principalmente por veículos, usinas de energia térmicas, e instalações industriais. Nos seres humanos pode causar problemas respiratórios diversos, incluindo a asma. Segundo a Nasa o período em que os níveis de poluição despencaram coincidiu com as medidas tomadas pelo governo chinês de restringir o deslocamento da população, de fechar temporariamente diversas fábricas, e colocar milhões de pessoas em quarentena no país asiático.
A imagem abaixo mostra, na esquerda, a concentração do dióxido de nitrogênio entre os dias 1 e 20 de janeiro, antes da imposição da quarentena. Já do lado direito, apontam a baixa incidência do poluente entre os dias 10 e 25 de fevereiro.
Outro estudo do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (Crea), feito em meados de fevereiro indicou que, no período de 3 a 16 de fevereiro, as emissões de carbono (CO2), na China haviam diminuído em pelo menos 100 milhões de toneladas, quase 25% em comparação com no mesmo período do ano anterior, representando uma redução de 6% nas emissões de CO2 em todo o planeta no mesmo período.
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