Copom reduz selic em 0,5%

 

Edifício sede do Banco Central do Brasil. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definiu na última quarta-feira, dia 1º de novembro, o novo patamar da taxa básica de juros do país, a taxa Selic. O grupo se reúne a cada 45 dias para definir a trajetória dos juros. O principal objetivo é fazer com que a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, fique dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 

Na última reunião realizada nesta semana, o Copom decidiu pela redução de 0,5% da Selic, agora a taxa básica de juros está em 12,25%.

A Firjan avaliou como adequada a mudança. Em nota, a entidade disse: “os dados recentes evidenciam dinâmica mais favorável da inflação para o consumidor. As projeções para a inflação, em 2024 e 2025, indicam estabilidade, permanecendo dentro da meta estabelecida. Além disso, os indicadores econômicos de curto prazo sustentam a perspectiva de desaceleração nos próximos trimestres.”

No texto, a entidade ainda destacou a incerteza do cenário atual com a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos e o conflito no Oriente Médio.

“Mais do que nunca, é fundamental manter o compromisso firme com o equilíbrio fiscal e com as metas estabelecidas. A solvência da dívida pública desempenha um papel crucial no amortecimento dos efeitos das incertezas que permeiam o cenário internacional. A credibilidade fiscal é um pilar essencial para preservar a percepção do risco-país e favorecer a continuidade dos cortes de juros. Nesse contexto, é essencial que o país adote medidas estratégicas para fortalecer sua posição diante dos desafios globais que se impõem e para garantir, a longo prazo, alto crescimento econômico com inflação e juros baixos.” finaliza a nota.

Já para o especialista em investimentos, Renan Diego, entende que a redução já era esperada pelo mercado e indica “Não adianta querer tirar o dinheiro todo da renda fixa agora para ir para a bolsa de valores, faça isso aos poucos, busque mais conhecimento e jamais tire a sua reserva de segurança da renda fixa, independente de quanto esteja a taxa Selic, pois segurança não se negocia.”

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