GDF toma medidas para socorrer população em situação de rua

Para evitar a proliferação do novo coronavírus em moradores de rua, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), começou a catalogar a população em situação de rua do DF. Esse levantamento terminou na semana passada e identificou 1.851 cidadãos. Desse total, são 20 mulheres e 78 homens idosos.

Como idosos integram o público mais suscetível à contaminação, esse segmento passou a ser o foco do trabalho, que se embasou em dois objetivos. O primeiro é verificar a existência de vínculo familiar ou comunitário, para que seja feita uma intervenção com o objetivo de esse idoso retornar à família de origem. Não havendo um lar de referência, o idoso será encaminhado para uma das cerca de 20 unidades de acolhimento da Secretaria (seja de execução direta ou por meio de entidades parceiras).

Além disso, o Serviço Especializado em Abordagem Social, que realiza o atendimento diretamente nas ruas, uniu forças às equipes do Consultório na Rua, da Secretaria de Saúde. Essas ações são voltadas para difusão de estratégias de prevenção, para identificação de pessoas adoecidas e encaminhamento para rede de saúde. Todas as 30 equipes especializadas em abordagem social foram instruídas a intensificar a disseminação das informações referentes ao cuidado e à higiene pessoal.

Em relação ao trabalho em prol da higienização constante desse público, a secretaria conta com dois Centros Especializados para a População em Situação de Rua, os Centros Pops (Taguatinga e Plano Piloto), que atendem uma média de 500 pessoas diariamente. Nesses lugares, a população em situação de rua pode tomar banho, lavar roupas, utensílios pessoais e afins; além de tomar café da manhã, e lanche no período da tarde.

Restaurante Comunitário do Itapoã. Foto: Toninho Tavares – Agência Brasília.

Como a segurança alimentar e nutricional também é uma preocupação, o GDF oferta 14 restaurantes comunitários implantados em áreas de vulnerabilidade. As unidades oferecem, ao valor simbólico de R$ 1, alimentação balanceada e nutritiva para a população mais carente.

Alguns restaurantes comunitários chegam a vender mais de cinco mil refeições por dia. Como o momento é crítico, para preservar a saúde do cidadão e reduzir o risco de contaminação, o GDF está vendendo essas refeições apenas em marmitas. O objetivo é que a pessoa compre seu cartão, faça o asseio das mãos na entrada, pegue sua marmita e deixe o local, evitando aglomerações nas unidades.

 

* Com informações da Sedes/DF

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