Wilson Ferreira Junior renuncia ao cargo de presidente da Eletrobras

Eletrobras
Créditos: Tomaz Silva/Agência Brasil

Wilson Ferreira Junior fica na gestão da estatal até o dia 5 de março 

Mais um baque para a companhia. A Eletrobras informou neste domingo (24) que o atual presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, renunciou ao cargo. De acordo com a nota divulgada, a renúncia aconteceria por “motivos pessoais”. Wilson continua a frente da organização até o dia 5 de março para garantir a transição para o sucessor. Um pronunciamento oficial está agendado para as 15h de hoje (25), no qual o nome do próximo presidente deve ser anunciado.

Wilson Ferreira Junior foi escolhido pelo ex-presidente Michel Temer para assumir a chefia da empresa em junho de 2016. Posteriormente, viria a ser convidado pelo governo de Jair Bolsonaro para continuar no cargo. O executivo foi um defensor da privatização da companhia, que junto dos Correios, tem sido um dos principais alvos da agenda de privatizações do Ministério da Economia. O então presidente da companhia, já havia confirmado a privatização da empresa para o ano de 2021.

No mês de dezembro, o ministro da economia, Paulo Guedes, expressou insatisfação quanto as privatizações que não estavam sendo encaminhadas. Por isso, a pasta divulgou um cronograma com uma lista de nove empresas federais que seriam desestatizadas em 2021.

Confira na íntegra a nota da Eletrobras.

Centrais Elétricas Brasileiras S/A (“Companhia” ou “Eletrobras”) (B3: ELET3, ELET5 & ELET6; NYSE: EBR & EBR.B; LATIBEX: XELT.O & XELT.B) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, Wilson Ferreira Junior, atual Presidente da Companhia e membro do Conselho de Administração, renunciou ao cargo de Presidente da Companhia, por motivos pessoais.

Wilson permanecerá no referido cargo de Presidente até o dia 5 de março de 2021, permitindo a adequada transição para seu sucessor, ainda a ser indicado. A Companhia aproveita o ensejo para agradecer ao Wilson por sua reconhecida liderança na reestruturação organizacional e financeira do Sistema Eletrobras durante seu mandato de cerca de 4,5 anos. Sob sua gestão, a Companhia atingiu lucros históricos, reduziu sua alavancagem a patamares compatíveis com a geração de caixa, reduziu custos operacionais com privatizações de distribuidoras e programas de eficiência, colocou em operação obras atrasadas, simplificou a quantidade de participações acionárias, com a venda, incorporação e encerramento em cerca de 90 sociedades de propósito específico, aprimorou seu Programa de Compliance, padronizou estatutos sociais e alçadas de aprovação das Empresas Eletrobras e resolveu contenciosos importantes nos Estados Unidos decorrentes de reflexos da Operação Lava Jato, dentre outras realizações relevantes.

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