“Técnica é treinável, caráter não”, acredita empreendedora

Amanda Oliveira. Foto: Divulgação

A empreendedora Amanda Oliveira, fundadora da Lashes For You e da Hair For You, explica o que considera prioridade na hora de contratar funcionários

A contratação de profissionais adequados é importante para o sucesso de qualquer empresa. Mas como escolher as pessoas mais adequadas para fazer parte da equipe? É mais importante escolher um novo integrante considerando o know how ou os valores, especialmente quando se trata de um negócio na área de estética?

De acordo com Amanda Oliveira, fundadora da Lashes For You e da Hair For You, empresas da área de beleza, é mais importante priorizar os valores, o caráter. “A visão de vida de cada um é algo único e ela precisa se adequar aos propósitos da empresa. A técnica é treinável, o caráter não. Por isso não dou prioridade na contratação de quem já sabe tudo sobre a técnica, mas sim a pessoas que estejam na mesma “frequência” da empresa”, explica.

A empreendedora afirma que tanto a Lashes For You quanto a Hair For You já têm uma cultura muito bem definida, por isso o candidato precisa demonstrar características que se relacionam com essa cultura. “Algumas coisas são essenciais para a gente, como bom humor, acolhimento ao cliente, trabalho em equipe e desenvolvimento da marca. Todos temos o mesmo propósito, por isso é importante que novos integrantes se incluam nisso. As técnicas, por sua vez, a pessoa vai aprender e treinar ao chegar na empresa”, diz.

O treinamento, aliás, é realizado todas as segundas-feiras nas empresas de Amanda. “Costumo dizer que uma equipe boa é uma equipe bem treinada. A informação vai se perdendo ao longo do tempo, isso é natural, por isso a importância de haver treinamentos constantes”, relata.

E qual a melhor forma de saber se o candidato realmente tem valores parecidos com os da empresa? Para Amanda, o que melhor funciona é deixar o clima mais descontraído possível, já que, segundo a empresária, em um ambiente cheio de tensão, como o de uma entrevista, não seria possível conhecer bem o candidato.

“Eu pergunto da família, dos hobbies, da dinâmica de vida. Só assim consigo saber os valores e ambições da pessoa. Eu, geralmente, não pergunto o quanto ela é boa na execução de uma técnica específica, mas como ela lida com relacionamentos em equipe, com suas emoções. Só aí é possível compreender um pouco mais sobre a pessoa e ter mais segurança para a tomada de decisão. Eu digo que não faço entrevistas, eu tomo café com candidatos”, brinca.

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