Pisar no freio para perceber os próprios limites é a lição da quinzena

Setembro chegou e trouxe uma importante mudança de energia no céu. Mercúrio e Vênus trocaram de signos durante o feriado da Independência, entrando em Libra e Leão, respectivamente. É tempo de incluir a generosidade e o diálogo em nossas relações afetivas. Colocar-se no lugar do outro pode ser difícil, mas é algo necessário nesse momento.

Marte começou seu movimento retrógrado em Áries no dia 10 de setembro e, provavelmente, trará algum tipo de revisão nas decisões e iniciativas tomadas desde o início de junho. Se você decidiu ou começou algo importante entre 5 de junho e 10 de setembro, talvez seja necessário reajustar os rumos da iniciativa.

Provavelmente, algum tipo de planejamento ou reenquadramento pode ser exigido para que o projeto ou ação deslanche. Até 13 de novembro é um período propício para pensar se você não deu o passo maior que a sua própria perna. Há tempo de negociar e resolver a situação antes de seguir em frente, poupando energia para o que ainda vem por aí em 2020.

Ansiedade e irritação

Obviamente, ir mais devagar em nossas iniciativas pode nos trazer irritação, impaciência, nervosismo e ansiedade. Interessante encontrar algum tipo de atividade física ou mental onde a energia de combate possa ser exercida sem danificar nossos relacionamentos. Que tal praticar algum esporte em família, tomando cuidado para não disseminar o Coronavírus por aí? Jogos de tabuleiro e estratégia podem ser outra boa pedida para os finais de semana.

Essa ansiedade de resolver logo as coisas pode ser ampliada por Júpiter em Capricórnio, que voltou ao seu movimento direto no dia 13 de setembro. É provável que os nossos limites estejam muito mais claros agora do que estavam em março. As limitações impostas pelo coletivo e pelas estruturas sociais também estão sendo testadas agora.

Incêndio e desmoronamento

Uma possibilidade para este semestre é que tudo aquilo que não está funcionando em nossas vidas, ou em termos econômicos ou sociais, desmorone até o final do ano. Ou pegue fogo, inclusive literalmente, considerando que Marte permanecerá em Áries até janeiro de 2021. Apesar dos esforços dos saudosistas, velhas estruturas que já não servem mais à evolução da consciência humana podem ser as primeiras a ruir. Quem estiver agarrado a elas, provavelmente, cairá junto.

A beleza do atual momento astrológico é exatamente a de nos mostrar que estruturas que apenas trazem sofrimento, desconforto e exclusão não poderão ser mantidas por muito tempo. Há um limite para tudo, inclusive para a injustiça que indivíduos e sociedades podem aguentar sem entrar em colapso.

Flexibilidade para não quebrar

O movimento dos planetas mostra que as mudanças, os finais e os recomeços são inevitáveis no universo. Mas as tensões provocadas pelas transformações podem nos levar a uma postura rígida em várias áreas da vida, complicando ainda mais a resolução dos conflitos.

Manter alguma flexibilidade no planejamento das nossas iniciativas pode ser uma atitude necessária para enfrentar os próximos desafios. Os limites dos nossos esforços estão ficando visíveis e, portanto, nossas ações futuras já podem ser desenhadas com mais clareza.

Diálogo como solução

A partir do dia 17 de setembro, com a Lua Nova em Virgem, podemos buscar remédios e tratamentos mais adequados para nossas dores. O trígono entre Marte e Lilith em Áries e Vênus em Leão no dia 24 indica que é o momento de buscar soluções para nossos conflitos afetivos. E o Sol em Libra, a partir do dia 23, nos ajuda a pensar mais cuidadosamente sobre nossos relacionamentos e a dialogar de forma mais aberta com aqueles que amamos.

Pisar no freio e compreender quais são os nossos limites – físicos, emocionais ou econômicos – pode nos ajudar a navegar com mais tranquilidade por esse período, sem jogar ninguém para fora do barco.

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