Junho: Mês pede transformações

Foto: Gabu Camacho | Divulgação

Tarólogo explica quais são as energias do mês de junho de acordo com o esoterismo

 “A morte é inevitável, o velório é opcional”. É com essa frase de Harah Nahuz que podemos definir as energias do mês de junho de acordo com o tarô. Se no mês passado aprendemos a lidar com os sacrifícios da vida com protagonismo, com a energia do arcano 12, neste mês teremos que aprender a transformar e renascer em plena vida, como uma fênix com o arcano 13, “A Morte”.

“O tarô é composto por 22 arcanos maiores. Todos os meses e anos, pela numerologia, a energia de uma carta ou arcano rege o nosso caminho. No caso de junho (06) de 2023, a soma dá 13 (0+6+2+0+2+3), que corresponde ao arcano da Morte, que nos traz a possibilidade da transformação. De entender que a vida é feita de ciclos e que alguns precisam se encerrar para que outros possam iniciar de forma próspera”, explica Gabu Camacho que é tarólogo há quase dez anos e se dedica a trazer em suas redes sociais uma abordagem contemporânea e humanista do tarô, buscando integrar o simbolismo do tarô com a psicanálise e a espiritualidade para ajudar seus clientes a encontrar orientação e compreensão em suas vidas.

Por mais que seja um dos arcanos mais temidos do tarô, a Morte aparece como símbolo do fim de uma fase de abandono de velhos hábitos. É o momento de encontrar profundidade intelectual para enfrentar situações difíceis e que vinham sendo adiadas há algum tempo. “Se, no mês passado, o Enforcado te chamava para a luta e te ressalta a importância de assumir o protagonismo, a Morte agora praticamente te obriga a tomar uma atitude com relação à vida. Do jeito que está, não dá mais para continuar”, explica o especialista.

No âmbito coletivo, o mês de junho também é conhecido como o Mês do Orgulho LGBTQIAP+, que combinado com o arcano da Morte, abre o debate da importância da renovação parcial e total de ideias, e a urgência de entender que as pessoas são diferentes e devem ser respeitadas em suas individualidades. “A Morte traz urgência para os temas que devem ser debatidos no mês. Este ano, estando em conjunto com o mês do orgulho, ela evidencia a urgência pela qual devemos combater a homotransfobia em todos os âmbitos da sociedade”, finaliza Gabu.

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