Home Office favorece a conexão entre pais e filhos

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Fernando e o pai Marcelo, mais próximo por causa do Home Office. Foto: Arquivo Pessoal

A modalidade de trabalho pode proporcionar um aumento da conexão entre pais e filhos, tornando a paternidade mais próxima

A Pandemia da Covid-19 popularizou o Home Office ou o chamado em bom português: teletrabalho. A modalidade, que ainda segue em alta para muitos modelos de negócio, traz uma vantagem que não tem preço: a aproximação entre pais e filhos.

Esse é o caso de Marcelo Jandre, Analista ETL da Gateware, pai de primeira viagem do bebê de cinco meses Fernando. A sua função na empresa especializada em meios de pagamento em que está alocado é, em resumo, o cuidado da qualidade de dados de informação sobre despesas. A atividade é tão minuciosa e relevante que já trouxe mais de R$60 milhões em economia para a organização em que presta serviço. Pode-se dizer que essa dedicação aos dados e à família seja já uma marca registrada do profissional e pai, que comemora a possibilidade de trabalhar em home office.
“A possibilidade de fazer home office contribuiu para um sonho que estou realizando, de ser pai e com mais tempo de qualidade com meu filho. O bebê foi planejado e muito esperado, e agora acompanhar cada momento tem sido recompensador”, conta o profissional.
O tempo que Marcelo ficaria em deslocamentos no trânsito é otimizado para ficar perto de Fernando. Dessa forma, de manhã quando acorda, o pai é o responsável por dar o apoio inicial e cuidar do bebê, e, nos finais de tarde, ele assume novamente o comando das fraldas.
“É claro que nos intervalos do trabalho lembro que tem um nenê fofo em casa e aproveito para dar uma olhada nele rapidamente, tudo organizado de forma que não dê problema. Aliás, para a saúde ocupacional é fundamental que haja intervalos”, garante Marcelo, narrando que, quando Fernando chegou, ganhou da empresa Gateware uma luminária especial que a criança adora. “Ele olha para a luzinha e fica calmo, foi uma lembrança muito atenciosa que ajuda no dia a dia do pequeno”, fala, destacando que foi agraciado com um filho, em geral, muito tranquilo e sereno.
Exceção deveria ser a regra
A história de Fernando e seu pai nos lembra que no Brasil, esse caso é uma exceção diante de um cenário de alto índice de abandono paterno no país. Números recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que cerca de 5,5 milhões de crianças brasileiras não têm o nome do pai em suas certidões de nascimento.
“Penso nessas questões e, por isso, faço de tudo para ser o mais presente possível para meu filho. Quero que ele me veja, sim, como herói, porque eu vou estar do lado dele nos momentos felizes e tristes, ensinando tudo que sei”, reflete.
Mas vale dizer que a paternidade não apresentou surpresas para Marcelo, que se preparou muito para esse momento – inclusive para as noites em claro. “Nos preparamos para a gravidez, então tudo que está acontecendo, eu e minha esposa, já imaginávamos. Ela é uma parceira de vida maravilhosa, com quem faço questão de dividir as tarefas”, afirma.
Diante dos desafios superados, Marcelo garante que o teletrabalho funciona e dá dicas para os pais que estão em home office: “Em um mundo multitarefas, é um desafio termos tudo organizado, por isso a disciplina é uma aliada para se conseguir concluir todas as atividades no tempo certo. Planejamento é outra palavra-chave para evitar que algo não esteja no escopo da sua administração”, destaca. É claro que, para Marcelo, o primeiro dia dos pais será muito especial, até mais que o seu aniversário, próximo da data. “Tenho a missão de educar uma vida e quero que ele seja um exemplo de ser humano, sempre próximo dos seus pais”, almeja.
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