GDF testa nova tecnologia câmeras fototérmicas

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Além de medir a temperatura as câmeras detectam a presença e o uso, correto ou não, das máscaras. Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Equipamento tem capacidade de medição de temperatura em massa

Tecnologia de ponta no combate contra o novo coronavírus. Quem passar pela rodoviária do Plano Piloto irá se deparar com duas câmeras fototérmicas, de alta definição, fabricadas na China e que estão sendo testadas para medir a temperatura da população.

E não apenas isso. O equipamento robusto, mas de operação simples e eficiente, irá captar também quem estiver usando máscara ou não, ou utilizando o acessório de maneira errada.Trata-se de uma operação piloto do GDF que pretende adquirir os aparelhos, caso eles atendam às exigências de prevenção contra a doença.

“Algumas pessoas do GDF tiveram oportunidade de ver o aparelho, achamos interessante e a empresa fabricante propôs fazer um teste durante uns 30 dias na rodoviária, sem custo para o governo”, explicou o secretário de Cidades, Fernando Leite. “Está aí para gente acompanhar e verificar se realmente atende as nossas exigências, vamos testar a precisão e ouvir especialistas da área de saúde”, observou o gestor.

Setores da área privada como alguns shoppings da cidade já aderiram a nova tecnologia. Na rodoviária do Plano Piloto, essa operação em fase de teste funciona desde semana passada.

Eficiência

As câmeras fototérmicas apesar de móveis, estão instaladas na entrada do metrô, em função do grande fluxo de passageiros. Os aparelhos têm capacidade de registrar o movimento de 35 pessoas simultaneamente, por segundo, ou seja, 1800 por minuto, além de traçar o perfil do comportamento de cada um.

Os alertas são parecidos com as sinalizações de um semáforo de trânsito. Se a pessoa não estiver com febre e usando a máscara corretamente, sua passagem será registrada com uma luz verde. Se ela estiver sem máscara ou usando a peça de maneira errada, uma luz laranja será acionada.

Por fim, se o passante apresentar temperatura acima de 37,3 graus, uma luz vermelhar acenderá. A mensagem captada pelas lentes é direcionada para um computador, que joga as informações para um telão. A partir daí o operador do equipamento poderá acionar um agente de segurança, que abordará a pessoa detectada.

“Claro que essas informações são configuradas de acordo com a exigência da situação, são importantes para ajudar o governo, por exemplo, no controle dos índices da doença”, atesta o operador da máquina, Márcio Gomes.  “Não tem lugar melhor para fazer o teste desse equipamento do que o metrô ou a rodoviária, porque o fluxo de gente é muito grande”, observa o profissional.

 

*Com informações da Agência Brasília

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