Como forma de protesto as leis do Catar e apoio à comunidade LGBTQIA+, Lewis Hamilton muda pintura do capacete e vai correr com as cores do orgulho
“Em uma busca constante pelo meu propósito”. Assim se define Lewis Hamilton na bio dele no Twitter. Curiosamente, nessa rede social, o inglês não menciona ser dono de tantos recordes na pista ou ser multicampeão na Fórmula 1. Mas ele vai além de frases, as ações do piloto mostram que ele não é apenas um piloto. Hamilton, hoje, é alguém que entende o papel social que desempenha e usa isso a favor de causas importantes.
No ano passado, após a morte de George Floyd, Hamilton começou o movimento anti racismo na Fórmula 1. Antes de cada largada, ele se ajoelha e ergue o punho cerrado, atitude que boa parte do grid começou a fazer também. O inglês chegou a pedir à equipe Mercedes para mudar a cor do carro, mais uma forma de protesto e de abrir espaço para debater sobre um tema tão importante e tão invisível em muitos momentos.
Neste ano, Hamilton convidou jovens designers negros e comprou uma mesa para que eles pudesse estar um em dos eventos mais badaldos dos Estados Unidos, o MET Gala 2021.
Agora, a Fórmula 1 está no Catar pela primeira vez, país conhecido pelas regras preconceituosas. Por lá, em teoria, pessoas LGBTQIA+ podem ser punidas com a pena de morte e as manifestações públicas de afeto são desaprovadas.
Assim, levantando mais uma bandeira importante e seguindo na busca constante pelo propósito, o capacete de Lewis Hamilton mudou para a etapa do Catar e vai carregar as cores do orgulho, representada pelo arco-íris.
A corrida do Catar será no domingo (21), com largada prevista para às 11h e terá transmissão pela TV Band.