A terapia digital quebra barreiras e leva acolhimento para as pessoas
A presença do coronavírus mexeu com a economia, a política, com aspectos pessoais e claro, com a saúde física e a mental. O isolamento social necessário para conter o vírus e as sequelas vividas por quem passou pela doença levaram a um aumento na busca por terapeutas e psicólogos. E o digital segue quebrando barreiras e acolhendo as pessoas.
Se nesse período, o digital ganhou força, o divã também se atualizou e ficou digital. Claro, o modelo de atendimento remoto conta com a autorização do Conselho Federal de Psicologia, que regulamentou a terapia online em 2018. Os profissionais precisam ter um cadastro específico, chamado de e-Psi.
Entre as plataformas que conectam pessoas aos psicólogos, a startup Fepo registrou, desde o início do isolamento, mais de 27 mil sessões realizadas. De acordo com os números da empresa, isto representa um aumento de 1870%, comparado a 2019, quando foram feitas apenas 1,8 mil sessões.
A Fepo entende que o aumento também se deu pela democratização do acesso à terapia, e as pessoas aprovaram este modelo de atendimento remoto. Outro ponto favorável é o investimento, pela plataforma da startup, cada sessão tem o valor a partir de R$ 38.
A pandemia trouxe inúmeros desafios: lidar com a família, questões de trabalho e a própria covid-19. Com isso, a ansiedade e a depressão se aproximam mais das pessoas e a ajuda profissional se torna primordial para superar o atual momento.
“Os cuidados necessários com a saúde mental é uma das consequências causadas, pois a pandemia fez com que as pessoas se sentissem cada vez mais sozinhas, desencadeando doenças que precisam de muita atenção, como a ansiedade e depressão”, comenta Felipe Laccelva, CEO da Fepo.
A startup conta com 66 psicólogos com pós-graduação e oferece sessões individuais, terapia de casal e de acolhimento.