Dia dos Namorados deve movimentar R$ 2,49 bi, projeta CNC

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Foto: Pixabay

Os apaixonados vão precisar de criatividade para presentear neste Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados promete ajudar os lojistas a recuperar perdas econômicas sentidas durante o ano. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta que a sexta data comemorativa do setor deverá ter o volume de vendas de R$ 2,49 bilhões.

O contexto de inflação, juros elevados e queda do rendimento médio de trabalho impactam diretamente no volume de vendas do setor. A CNC também pontua que havia uma possibilidade de que a oferta de recursos extraordinários à população ao longo deste ano ajudasse a impulsionar o consumo, mas as perdas econômicas sobressaíram. Para o público mais jovem o problema é ainda mais aparente, pois a taxa de desocupação está acima da média. 

“Todos esses fatores acabaram influindo nas estimativas de vendas para a data. Mas precisamos ter confiança nos resultados dos esforços que as autoridades econômicas estão fazendo, principalmente, em relação ao controle da inflação, que desestabiliza a economia e prejudica empresários e consumidores”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Outro desafio para os apaixonados será o aumento do preço dos presentes. O economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, reforça que todos os itens de consumo estão mais caros do que em 2021.

“Pressionados pela oferta, os preços associados à data devem estar, em média, 10,7% mais caros que no ano passado. Se confirmada essa expectativa, seria a maior variação do preço médio desses itens desde o início do levantamento realizado pela CNC em 2013”, destaca o economista. Ele acrescenta que as variações mais acentuadas devem ocorrer nos preços de pacotes turísticos (+21,0%), roupas masculinas (+20,65%) e flores naturais (+19,4%).

Carro-chefe das vendas neste período, o segmento de vestuário, calçados e acessórios deverá movimentar R$ 1,049 bilhão, o equivalente a 42% do total. Em relação a 2021, esse ramo tende a apresentar perda de 3,8%. De forma semelhante, o segmento de utilidades domésticas e eletroeletrônicos deve responder por fatia relevante das vendas totais (R$ 956 milhões ou 38%), devendo acusar retração de 2,6%. Por outro lado, as vendas de itens de farmácias, perfumarias e cosméticos tendem a avançar 7,4%, mas devem responder por pouco mais de 7% de toda a movimentação financeira esperada.

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