Dia da Mães anima setor varejista e e-commerce segue em alta

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O volume de vendas previsto para o Dia das Mães está mais próximo de 2019 e os consumidores devem garantir os presentes pela Internet

O comércio aguarda ansiosamente por certas datas comemorativas, e uma delas é o Dia das Mães, chamado de “Natal do primeiro semestre”. Pelo segundo ano, a data estará dentro de um contexto de pandemia. No entanto, o varejo vai se adaptando ao novo cenário e a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) traz uma boa notícia. O volume de vendas deverá ser de R$ 12,2 bilhões neste ano, representando um aumento de 47% em comparação a 2020.

O resultado do ano anterior, segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, se deu pelo fechamento do comércio não essencial. Em maio de 2020, muitas cidades estavam convivendo com várias medidas restritivas.

Para este ano, com a reabertura do varejo, a CNC comparou a expectativa de vendas de 2021 com a de 2019, o volume de vendas foi de R$ 12,34 bilhões. O número indica uma recuperação na economia.

Dia das Mães: e-Commerce e o digital seguem em alta

Uma pesquisa realizada pelo The Insiders indica que, das 9.300 pessoas entrevistadas, 95% vão comprar presentes e, destas, 88% devem usar a Internet para realizar as compras. O meio digital segue em alta e o estudo aponta para este caminho, afinal 88% dos entrevistados afirmaram ser influenciados pela opinião de parentes e amigos e 69% buscam informações sobre presentes em blogs, sites e nas redes sociais.

Outro dado curioso foi com relação ao papel dos influenciadores digitais, apenas 16% dos entrevistados seguem a recomendação deles, enquanto isso, 94% disse que os cupons de desconto são determinantes para o momento da compra.

“Apostar em pessoas reais para alavancar as campanhas de marketing para essa data pode ser a chave para o aumento das vendas e do lucro em meio a uma época de crise, como a pandemia. Pensando a longo prazo, é também uma estratégia para fortalecimento de marca, divulgação de produtos e serviços e até retorno sobre vendas, uma vez que os consumidores valorizam cada vez mais opiniões reais, sinceras e espontâneas, o que publicidade paga com os grandes influenciadores não possibilita”, comenta Joel Amorim, diretor da The Insiders na América Latina.

Dentre as estratégias levantadas pelo executivo, oferecer também vantagens ao consumidor, como cupons de descontos, cashback ou benefícios na hora da compra, são um diferencial que tende favorecer a marca, já que apenas para 19% dos entrevistados o nome da empresa é primordial. “As estratégias de marketing digital já vinham sendo uma realidade para muitas empresas, mas ganharam ainda mais força em 2020 e as medidas de isolamento que impulsionaram o e-commerce. Para o futuro, a tendência é seguir nesse ritmo, com melhores práticas e performances, buscando identificar nestes canais pessoas que se conectem e se tornem embaixadores da marca, ou seja, não só aquele que divulga, mas que transmita genuinamente a paixão pelos valores da empresa”, explica Amorim.

*Com informações da Agência Brasil

 

 

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