Selic segue em alta e agora? Onde investir?

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Foto: Pixabay

Selic alta está impulsionando investimentos mais seguros, mas rentabilidade abaixo da inflação ainda faz dinheiro perder o poder de compra, aponta Yubb que preparou dicas para quem quer começar a investir ou para aqueles que são investidores aplicados

As constantes altas da Selic estão fazendo com que o investidor aproveite o crescimento da renda fixa. Entretanto, não basta apenas olhar para a rentabilidade positiva, afinal, se a renda fixa seguir abaixo da inflação, há perda no poder de compra. Para ajudar nesse período de crise, o Yubb, buscador de investimentos do país, estruturou uma série de dicas para auxiliar na gestão das carteiras dos investidores aplicados e de quem quer começar a investir.

“Hoje, a taxa Selic é de 13,25%, o que faz com o rendimento real da poupança nova seja de 6,17%. Nesse cenário, a rentabilidade de um dinheiro na poupança é negativa, de -2,50%. Saindo das porcentagens, isso significa que o rendimento está abaixo da inflação, o que é, literalmente, perder dinheiro. É fazer com que o seu dinheiro não renda o mínimo para compensar o aumento dos preços na economia. Em outras palavras, se o valor investido render menos do que a inflação, a mesma quantia não comprará no futuro o que pode comprar hoje”, completa Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.

E como resolver esse dilema? Para o Yubb, a dica é buscar outros meios de se investir e fugir do investimento mais popular do país, que é a poupança. A ideia é começar com outros títulos de renda fixa, que possuem uma similaridade com o funcionamento da poupança.

“Para quem vai começar a investir, sugiro os investimentos de renda fixa com baixo risco e liquidez diária. São os investimentos em que o rendimento é menor, mas não há riscos de perda do dinheiro. E aí, conforme a pessoa for se familiarizando com o ambiente dos investimentos, ela pode arriscar ir para outros caminhos. Porque o problema da poupança é seu baixo rendimento, mas há outras opções, como CDB, LCI, LCA e fundos de investimento, que também estão se beneficiando da Selic em alta”.

Entretanto, Pascowitch alerta que o investidor não deve ficar acomodado na renda fixa, já que ela e a renda variável possuem funções diferentes na gestão de patrimônios.

“Nesse cenário cheio de desafios, o investidor deve ainda diversificar a sua carteira. Vale aumentar a posição da renda fixa, para aproveitar a alta dos juros, mas sem deixar a renda variável de lado. Lembrando que a renda fixa deve ser usada para conservar o patrimônio e protegê-lo da inflação, e a renda variável para multiplicar esse patrimônio”, conclui.

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