Nova alta da selic: Especialista faz recomendações

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Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Banco Central eleva mais uma fez a Selic, e agora? Quais são as alternativas de investimento para as empresas? Especialista faz recomendações para poder público e empreendedores

Nesta quarta-feira (4), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou mais uma vez a taxa básica de juros, a Selic, de 11,75% para 12,75% ao ano. Ao desestimular o consumo através da alta da Selic, a tomada de crédito com recursos subsidiados pelo governo é uma boa opção para minimizar os impactos no mercado de crédito, que ajuda a fomentar a economia brasileira, além de auxiliar o pequeno e médio empresário. Esses recursos subsidiados têm custo abaixo da operação, ou seja, abaixo do CDI – que anda em consonância com a taxa Selic – e por isso, são mais vantajosos e tem taxas menores.

De acordo com o MBA em Gestão e liderança e sócio-diretor da Nexco Bank, Varlon Reis, “nesse período de pressão inflacionária, o governo realmente tem que agir através do Banco Central, mas ele não pode parar de fomentar os principais segmentos da economia, que sustentam e colocam o dinheiro e comida na mesa do consumidor brasileiro”, destaca. Ainda segundo ele, caso não haja fomento em recursos subsidiados, “essas pequenas e médias empresas e o agronegócio, podem estagnar e quebrar. O impacto é imediato e isso pode levar a economia do país para o buraco”, alerta.

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Varlon Reis. Foto: Divulgação

Esses recursos são os oriundos do governo, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros órgãos, que garantem por exemplo, o investimento em áreas prioritárias, para manter a economia do país. Exemplos são o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) – que facilita a obtenção de crédito pelo cliente – e ainda, o crédito rural.

Crédito rural

As commodities agrícolas são muito relevantes para a economia brasileira, porque tem itens com alta demanda nacional e internacional. Com o crédito rural, os produtores utilizam os recursos concedidos nessa linha de crédito, investindo, por exemplo, em novos equipamentos e animais ou custeando matéria prima para o cultivo. Também utilizam para comercializar e industrializar a produção.
Por isso, ao possibilitar o subsídio desse crédito, o governo investe em uma área importante para a economia: “É aí que o governo pode impactar positivamente, amenizando o efeito corrosivo das taxas altas de juros”, complementa Varlon Reis.

A Nexco é um escritório credenciado e oferece, além de outros serviços, o crédito rural: “o trabalho do nosso escritório é justamente intermediar e facilitar o acesso a esse tipo de crédito. O produtor dá foco no negócio dele e nosso escritório toma conta de toda burocracia”, complementa o sócio diretor da Nexco, Varlon Reis.

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