Consulta pública reprova prescrição médica para vacinar crianças

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A maioria dos participantes da consulta pública também foi contrária a obrigatoriedade da vacinação. Amanhã, Ministério da Saúde apresenta seu posicionamento

O Ministério da Saúde colocou em debate a vacinação contra a Covid-19 em crianças na faixa de 5 a 11 anos de idade. A pasta realizou uma consulta pública e o resultado foi apresentado hoje em uma audiência pública. 

A maioria dos participantes da consulta pública se manifestou contra a necessidade de apresentação de prescrição médica para a realização da vacinação e também, não concorda com a obrigatoriedade da vacinação.

De acordo com a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosane Leite de Melo, “Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação”.

Nesta quarta-feira (5), segundo a secretária, o Ministério da Saúde apresentará um documento com o posicionamento da vacinação de crianças e adolescentes. A pasta vem defendendo a imunização mas mediante a concordância de um médico e o consentimento dos país.

A previsão é que a pasta organize a vacinação seguindo uma ordem, e os primeiros do grupo de 5 a 11 anos, devem ser crianças com comorbidades, deficiência permanente e crianças que vivam com pessoas em alto risco para evolução de quadro grave de covid-19. 

Depois, as crianças sem comorbidades devem ser vacinadas, sendo que as primeiras devem ser as de 10 e 11 anos, na sequência, 8 e 9, em seguida 6 e 7 e por fim, as de 5 anos. 

“Em todos os casos será exigida a prescrição médica e a autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento. As vacinas devem ser aplicadas seguindo fielmente as recomendações da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, ressaltou a secretária.

As vacinas para o grupo deverá chegar ao Brasil a partir da segunda quinzena de janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o uso do imunizante em crianças de 5 a 11 anos em dezembro do ano passado.

*Com informações da Agência Brasil

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