A campanha nacional de vacinação contra a gripe vai até o dia 9 de julho
A partir desta segunda-feira (12), o Ministério da Saúde começa a campanha de vacinação contra a gripe. As doses, produzidas pelo Instituto Butantan, serão distribuídas para todo o país, a meta é imunizar 79,7 milhões de pessoas, que terão até o dia 9 de julho para se vacinar.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse durante o lançamento da campanha: “se tem algo que fazemos bem, é vacinar a nossa população, através do nosso Programa Nacional de Imunização (PNI), que é um patrimônio de cada um dos 220 milhões de brasileiros, um orgulho da América Latina. Há um ano vivemos uma grave crise sanitária internacional, que afeta também o nosso país. E há um ano, nós fizemos uma campanha de vacinação contra a gripe muito bem sucedida”.
A campanha de vacinação terá três fases e os munícipios terão autonomia para definir as datas de acordo com cada região.
De acordo com o Ministério da Saúde, os grupos prioritários para a campanha são:
- crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- gestantes e puérperas;
- povos indígenas;
- trabalhadores da saúde;
- idosos com 60 anos ou mais;
- professores do ensino básico e superior;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- pessoas com deficiência permanente;
- forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
- caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- trabalhadores portuários;
- funcionários do sistema prisional
- adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- população privada de liberdade.
Como a vacinação contra a covid-19 e a gripe acontecem no mesmo momento, a orientação é para as pessoas que ainda não receberam
“Nós sabemos que, apesar de não ter o mesmo impacto sobre a saúde [em relação à covid-19], a gripe pode levar a síndromes respiratórias agudas graves. E esses indivíduos também pressionam o nosso sistema de saúde, que já está pressionado, em face da covid. Então, é imprescindível que tenhamos essa campanha tão bem sucedida, como tivemos no ano passado, mesmo dentro da concomitância da vacinação contra a covid-19”, reforçou o ministro.