Brasil vence México nos pênaltis e pega Espanha na final

É a quinta vez que a seleção olímpica chega a uma decisão nos Jogos, sendo esta a terceira final consecutiva

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Seleção olímpica está na final das Olimpíadas de Tóquio – Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O sonho do bicampeonato olímpico segue vivo e está na sua reta final. Na madrugada desta terça-feira (3), a seleção olímpica de futebol masculino derrotou o México nos pênaltis por 4 a 1 e se classificou para a grande final das Olimpíadas de Tóquio. Após permanecer o tempo regulamentar e a prorrogação no 0 a 0, a vaga na final teve que ser disputada nas penalidades.

O jogo foi realizado no estádio Ibaraki Kashima, na cidade de Kashima. O adversário do Brasil será a Espanha, que derrotou os anfitriões na prorrogação por 1 a 0. A disputa pela medalha de ouro será no sábado (7), às 8h30 (horário de Brasília). O palco da final será o estádio de Yokohama, o mesmo em que fomos campeões do Mundo pela quinta vez em 2002.

Esta é a quinta final olímpica da seleção brasileira de futebol masculino. Em três oportunidades ficou com a prata: em Los Angeles 1984 (contra a França), Seul 1988 (diante da União Soviética) e em Londres 2012 (contra o México). Já na Rio 2016, o Brasil ficou com a medalha de ouro contra a Alemanha, no Maracanã. Com o sétimo pódio da história garantido, a seleção brasileira se isola como o maior medalhista olímpico na modalidade.

O jogo

O Brasil contou com o desfalque do atacante Matheus Cunha, que deu lugar a Paulinho. Mesmo com características diferentes, a seleção mudou pouco o estilo de jogo. Manteve a pressão na saída de bola do México e conseguiu criar boas oportunidades na primeira etapa.

A melhor dela aconteceu aos 13 minutos, quando Claudinho fez um corta à luz para Guilherme Arana chutar cruzado para boa defesa do goleiro Ochoa. Nove minutos depois, o arqueiro mexicano defendeu o foguete de Daniel Alves numa boa cobrança de falta. O abafa brasileiro estava dando certo e o Brasil teve um pênalti marcado após Esquível derrubar Douglas Luiz na área, aos 27. Porém, após a checagem no árbitro de vídeo (VAR), o juiz voltou atrás na decisão e cancelou a penalidade máxima.

Antes do fim do primeiro tempo, o México encontrou brecha nos erros do Brasil, aumentou o volume de jogo e quase abriu o placar. Aos 41, em contra-ataque, Romo recebeu dentro da área e chutou forte, obrigando difícil defesa de Santos.

Com menos de um minuto do segundo tempo,  Martín finalizou forte, de longa distância. Uma bola perigosa, mas Santos conseguiu realizar a defesa. Aos 20, Antony, chutou rasteiro no canto direito de Ochoa, porém a bola não teve força o suficiente e o goleiro defendeu sem dificuldades.

A segunda etapa foi marcada pelo grande números de cartões amarelos, confusão e poucas chances criadas. A melhor oportunidade de gol foi com Richarlison, aos 36. Após cruzamento milimétrico de Daniel Alves, o Pombo cabeceou para baixo e a bola bateu caprichosamente na trave direita do México.

Prorrogação

Após o placar marcar 0 a 0 durante no tempo normal, a disputa continuou na prorrogação. No primeiro tempo, o lance de maior perigo foi um chute de Arana cruzado, de longa distância, que saiu à esquerda da baliza mexicana.

Após o intervalo, o confronto continuou da mesma maneira, com as duas equipes mais conservadoras. Com isso, não se arriscaram tanto e levaram a decisão da vaga para final até às cobranças de pênaltis.

Cobrança das penalidades

Os brasileiros Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier converteram suas batidas, assim como o volante mexicano Carlos Rodrígues. Já Eduardo Aguirre – em defesa de Santos – e Vásquez – cobrança na trave – desperdiçaram as finalizações.

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