Pesquisa realizada pela Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing avaliou as mudanças de hábito das pessoas durante a pandemia do coronavírus. O levantamento foi realizado por meio de questionários online, entre os dias 16 e 21/07, e obteve 1.090 respostas, de todas as regiões do Brasil. O estudo aponta que o home office fez sucesso. 84% dos entrevistados estão satisfeitos com o home office por não ter mais perda de tempo com deslocamentos, por exemplo. Os entrevistados também contaram qual plano quando tudo isto passar: viajar a lazer.
Depois de cinco meses da confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, várias localidades brasileiras estão vivendo a reabertura de atividades e o abrandamento das medidas de isolamento. Entretanto, a flexibilização não é uma decisão popular, 57% das pessoas acreditam que as medidas deveriam ser mais rigorosas. Felizmente, os pesquisados estão com esperança no futuro.
Alguns pontos encontrados que os pesquisadores destacam:
- Avaliando as próprias vidas, público declara que maiores impactos negativos da pandemia foram a perda do lazer, o desequilíbrio emocional e a limitação às atividades físicas;
- Por outro lado, a pandemia trouxe legados positivos: mais tempo com a família e o engajamento em ações solidárias são destaques nesse sentido;
- A pandemia despertou o mau hábito de comer açúcar em excesso ou comer de maneira desregrada em mais de 1 em cada 3 pessoas. Outros 20% estão bebendo mais álcool;
- Quando a pandemia passar, 70% planejam ir viajar, e outros 58% querem reencontrar amigos e familiares.
Trabalho
37% dos desempregados afirmam que perderam o posto de trabalho em razão do coronavírus. Destes, um terço (34%) diz que o foco agora não é arrumar logo outra posição. O gerente de projetos da Demanda e coordenador do estudo, Ricardo Lopes, conjectura a esse respeito: “Pode ser que as pessoas já estejam atinando que os novos tempos vão exigir novas habilidades, novos conhecimentos e comportamentos. Nesse contexto, é primordial se qualificar num primeiro momento, para então sair à procura de um novo lugar”.
Entre aqueles que permanecem empregados, nada menos do que 49% continuam trabalhando exclusivamente de casa, no chamado home office, outros 16% alternam dias em casa e dias no escritório e somente 9% já retomaram integralmente sua rotina fora do lar. “Na medida em que provaram e gostaram, tanto empresas como trabalhadores não têm motivo de apressar o retorno”, conclui Lopes.
Como será o futuro do trabalho pós covid-19? A pesquisa encontrou os mesmo resultados do estudo divulgado pela Microsoft: o modelo híbrido de trabalho. 65% dos entrevistados querem alternar os dias em casa e dias no trabalho, 19% querem trabalhar integralmente fora de casa e 17% preferem trabalhar integralmente em casa.
O home office também tem pontos de insatisfação, 46% sente falta dos colegas e do ambiente de trabalho, 39% diz que a jornada de trabalho está excessiva ou as pausas estão sendo menores. Outras dificuldades que aparecem na pesquisa: produtividade, a falta de espaço adequado e o impacto da família.
Viagens e Turismo
70% dos entrevistados afirmaram que fazer uma viagem, de lazer, está nos planos assim que a pandemia acabar. O destino favorito dos pesquisados é o Nordeste brasileiro, com 42%, a Europa aparece em segundo lugar, com 29% e os Estados Unidos ficaram quinto, com 19%, atrás do Sudeste, 24%, e Sul brasileiro, 24%. Viajar a lazer com certeza só no ano que vem, é o que dizem 41% dos participantes da pesquisa.
Exigências Sanitárias
A pesquisa aponta que, não importa o setor, as medidas sanitárias tendem ser as mesmas e seriam as seguintes:
Para existir
- Ventilação/ Circulação do ar;
- Higienização rigoroso de ambientes e superfícies;
- Exigência de máscaras.
- Álcool em gel disponível.
Para atrair
- Tornar mais seguros serviços que envolvem alimentação;
- Reduzir capacidades/ espaçar pessoas;
- Comunicar com eficácia e exaustão precauções necessárias.
Para se diferenciar
- Pesquisar/ Averiguar sintomas de frequentadores;
- Extinguir/ Limitar necessidade de manobristas;
- Revestir assentos/ superfícies ou calçados.