Com a finalidade de combater notícias falsas e a desinformação durante o período das eleições, previsto para acontecer no segundo semestre deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou um acordo com oito redes sociais.
O acordo já aconteceu em anos anteriores e foi firmado em uma cerimônia virtual. De acordo com o ministro Luís Roberto Barroso, a parceria entre o TSE e as plataformas não terá envolvimento financeiro e “Nós conseguimos avançar com ferramentas e instrumentos que ajudam a justiça eleitoral e as plataformas a servirem da melhor forma ao país e a democracia brasileira”, disse.
“Vamos ter um canal direto com o TSE para [denunciar] conteúdos que violem a legislação eleitoral e causem risco para a integridade das eleições”, disse Wanderley Mariz, diretor de relações governamentais e políticas públicas da rede social.
Kwai, plataforma de vídeos, entra pela primeira vez no acordo do TSE, as outras redes são: TikTok, Facebook, Instagram, estas plataformas confirmaram que farão a exclusão de publicações nocivas.
Já o Twitter deverá adotar uma postura mais branda. “Não dependemos apenas de decisões binárias de remoção e ou exclusão de conteúdo, pois sabemos que oferecer a pessoas o contexto adequado é também uma ferramenta eficaz e importante para combater a desinformação”, disse Daniele Kleiner Fontes, chefe de políticas públicas do Twitter.
O Whatsapp fará a suspensão das contas que apresentarem qualquer “atividade inautêntica”. Para o representante do aplicativo, Dario Durigan, “A eleição brasileira é a mais importante para o WhatsApp no mundo em 2022”.
O diretor de relações governamentais do Google no Brasil, Marcelo Lacerda, disse que a empresa apresentará um relatório de transparência de anúncios políticos, visando a transparência de quem contratou o serviço, “quanto foi pago e para quem esses anúncios foram servidos e quais os parâmetros utilizados para a segmentação desses anúncios”, disse.
*Com informações da Agência Brasil