Facebook, Instagram e YouTube estão cada vez mais sendo acessados. O uso do WhatsApp cresceu 76% de acordo com o estudo realizado pela consultoria Kantar.
A internet ajuda a amenizar a solidão, mas Juliana Gebrim, psicóloga clínica e neuropsicóloga, alerta para os perigos deste comportamento. O excesso pode afetar a saúde mental das pessoas.
Isolamento social foi tema de um estudo da Leo Burnett Tailor Made . De acordo com a pesquisa, para cada 10 entrevistados, ao menos 7 alongaram a pandemia com adjetivos negativos. O emoji mais relacionado ao momento é o da angústia/tensão (30%), seguido pelo da reflexão (pensativo), com 21%.
Dicas de especialista
O equilíbrio entre a vida offline e online se tornou ainda mais importante. Para ajudar as pessoas a ter mais qualidade de vida, Juliana Gebrim separou algumas dicas:
Filtre conteúdos – tente ler o apenas suficiente para se manter informado. Se você perceber que o que você tem lido está te abalando emocionalmente, dê um tempo nas leituras ou procure outros temas para ler. Não se esqueça: o excesso de informação gera ansiedade.
Crie conexões positivas – mantenha contato constante com familiares e amigos. Conversar com eles vai ajudar na troca de experiências, além de contribuir para a superação de estresse e tristeza.
Use fonte confiável para obter informações – A infodemia, ou seja, o excesso de informações a respeito da doença ou informações falsas de quem não tem propriedade na fala sobre o assunto. Separe um horário no dia para atualizar informações sobre a pandemia e com fontes fidedignas. Ignore a maioria de mensagens por WhatsApp. As fontes muitas vezes não são reais e só desencadeiam pânico.
Controle o estresse dentro de casa – foque em saúde e não na doença. Mexa o corpo, tenha um sono reparador e uma alimentação balanceada. Faça tudo que o puder para evitar o contato com o vírus. Lavar as mãos, usar máscaras, evitar contato. O foco é saúde.
Não se isole afetivamente – ter pessoas que você tenha empatia ao seu lado. Pessoas que nesse momento de pandemia pensem de acordo com você. Nesse momento brigas e desavenças em relação à política, saúde e estudos baixa a sua imunidade em relação ao vírus.
Dê um tempo das redes sociais – Para as pessoas mais sensíveis, aconselho que se desconectem um pouco das redes sociais. Concentre-se nos seus projetos pessoais e foque neles até você se sentir preparado para voltar a encarar as redes.
Procure ajuda profissional – Se emitir que precisa de ajuda, marque uma sessão com um psicólogo. Isso pode ajudar muito, especialmente para conhecer a raiz do vício, entender como ele funciona e analisar o porquê de você está agindo dessa maneira. Depois de descoberto o motivo, é muito mais fácil tratar o problema.