Salões e academias reabrem no DF

academias

A reabertura dos salões e academias foi permitida por decreto publicado na semana passada. Medidas de distanciamento social devem ser mantidas.

Após três meses fechados, salões de beleza, barbearias, centros estéticos e academias do Distrito Federal voltaram a funcionar nesta terça-feira (7). A medida foi anunciada pelo governo do DF na semana passada e faz parte de plano para retomar as atividades.

Para o dia 15, a previsão é de permissão do funcionamento dos demais estabelecimentos comerciais, incluindo bares e restaurantes. O DF já havia liberado alguns tipos de comércio, como feiras permanentes e shoppings.

Além dessas atividades, o GDF prevê a volta das aulas presenciais das instituições de ensino particulares em 27 de julho, e escolas públicas em 3 de agosto. Haverá um retorno gradativo, começando com as do ensino médio e indo para as séries inferiores, até chegar ao infantil. As creches são proibidas de abrir por determinação judicial.

Atividades que permanecem suspensas:

  • A realização de eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público;
  • Os eventos esportivos no Distrito Federal, inclusive campeonatos de qualquer modalidade Esportiva;
  • As atividades coletivas de cinema, teatro e culturais, de qualquer natureza, exceto quando ocorrer em estacionamentos, desde que as pessoas permaneçam dentro de seus veículos, devendo ser observada a distância mínima de dois metros entre cada veículo estacionado;
  • O funcionamento de boates e casas noturnas.

Polêmica

A retomada total das atividades tem causado polêmica, pois ocorre no período previsto,pelos infectologistas, para o pico de contágio do novo coronavírus no Distrito federal. Na última segunda-feira (6), cinco partidos de oposição acionaram a Justiça para tentar suspender o decreto do governador.

Além disso um manifesto assinado por professores, dirigentes sindicais, jornalistas e artistas critica a postura do governador do DF, Ibaneis Rocha, diante da pandemia, classificando-a como “injustificável”.

“O governador Ibaneis Rocha, infelizmente, submeteu-se a pressões de empresários insensíveis, políticos irresponsáveis e do presidente da República adepto da necropolítica para acelerar a retomada prematura de atividades econômicas e minimizar a pandemia. Quem paga por isso são os brasilienses, a cada dia mais sujeitos à contaminação pelo vírus enquanto a rede pública de saúde está próxima do colapso”, diz o texto do manifesto.

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