Preços dos remédios apresentam alta de 2,12% em março

dexametasona
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Antigripais (+9,78%), anti-hipertensivos (+5,22%) e antidiabéticos (+4,64%) foram as linhas de remédios com maiores altas; pesquisa contemplou medicamentos de nove grupos distintos

A ida à farmácia ficou mais cara no mês de março. O que o consumidor sentiu no bolso foi confirmado pela pesquisa realizada pela Precifica. O Índice de Preços de Medicamentos no e-Commerce (IPM-COM) apresentou alta de 2,12% em março na comparação com fevereiro de 2023. O estudo envolve os remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados em 6 grandes redes de farmácias, na região metropolitana de São Paulo. 

Os antigripais foram os medicamentos com maior alta de preço, +9,78%. Na sequência estão os anti-hipertensivos (+5,22%), os antidiabéticos (+4,64%), os antiparasitas (+3,09%) e os anti-histamínicos (+1,06%). No caminho oposto, apresentaram queda de preços os relaxantes musculares (-3,79%), os antissépticos (-2,19%), os anticoncepcionais (-1,40%) e os analgésicos (-1,36%).

A alta nos preços dos medicamentos registrada pela Precifica coincide com as medições oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o órgão governamental, a prévia da inflação de março (IPCA-15) para a Região Metropolitana de São Paulo registrou alta de 0,59%, e o grupo produtos farmacêuticos apresentou alta de 0,47%.

Deve-se considerar que a medição feita pelo IBGE envolve análise de preços de outros grupos de medicamentos não monitorados pelo índice da Precifica. Daí a diferença percentual entre o IPCA e o IPM-COM. O aumento registrado na amostra da Precifica e a alta verificada pelo IBGE mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.

“Quem não tem agilidade na mudança de preços pode perder competitividade, vender mais caro que a concorrência e afastar clientes ou não acompanhar a evolução dos preços e faturar com prejuízo. A melhor forma de evitar esses problemas é com o uso de tecnologia. Soluções de pricing, principalmente aquelas baseadas em inteligência artificial (IA), são capazes de monitorar a concorrência, o comportamento dos consumidores e sugerir preços assertivos e competitivos para que o varejista não fique para trás no mercado”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.

Open chat
Olá,
Agradecemos o seu contato! Como podemos te ajudar?