Pediatra dá algumas dicas para que os pais se sintam mais seguros na volta às aulas dos filhos
Em várias partes do país, as escolas foram autorizadas a retornar com as aulas presenciais. Ainda há discussão sobre o tema, mas o retorno dos estudantes tanto nos Estados Unidos como em países europeus mostrou baixo índice de infecção pelo coronavírus.
Por hora se sabe que crianças quando tem contato com o vírus ou apresentam um quadro leve ou são assintomáticos. Mas mesmo assim, os cuidados precisam ser mantidos, como o uso de máscara e a constante higiene da mãos.
Para ajudar pais e responsáveis, a pediatra Dra. Camilla Pereira, do Plunes Centro Médico, em Curitiba, listou os principais pontos que todo pai ou responsável deve cobrar das instituições de ensino. “A infecção no ambiente escolar é incomum se as medidas de distanciamento entre os alunos acontecerem de forma aliada ao uso de máscara e higiene constante das mãos”, diz a especialista.
Veja algumas dicas da médica:

- Crianças e profissionais doentes não devem frequentar a escola;
- Professores e alunos do grupo de risco devem ser mantidos em ensino remoto
- O corpo docente da escola e os pais devem consumir informações de fontes confiáveis para repercutir internamente com os alunos. A Organização Mundial de Saúde é uma boa referência a ser seguida;
- A escola deve oferecer condições para higienização das mãos, assim como ensinar a maneira correta de fazê-la;
- A limpeza dos recintos e superfícies deve ser diária e, se possível, por turnos
- A escola deve propiciar ambientes arejados;
- As refeições precisam seguir todos os cuidados de distanciamento social e individualização dos utensílios utilizados;
- O distanciamento social deve ser mantido em todas as áreas da escola;
- O uso de máscara precisa ser obrigatório, assim como as orientações do uso correto e com trocas frequentes;
- A escola deve manter ensino constante sobre a COVID-19.