O 1° Open Day é uma realização Comitê Brasileiro da Federação Internacional do Leite que apresenta para a sociedade alguns dos estudos realizados por seus membros
No dia 23 de abril das 14 às 16h, o Comitê Brasileiro da Federação Internacional do Leite ( CB FIL / IDF) realizará o 1° Open Day. Segundo Wilson Massote, diretor geral do CB FIL / IDF, o evento é uma iniciativa para divulgar resultados de estudos embasados em ciência sobre o leite e seus derivados, e apresentar para o grande público a entidade e sua importância para a segurança alimentar e produção sustentável, além de esclarecer pontos importantes sobre terminologias que podem confundir e enganar o consumidor de laticínios.
A Federação Internacional do Leite – FIL /IDF, está presente em mais de 40 países. No seu 1° Open Day o CB – FIL / IDF apresentará para a sociedade alguns dos estudos e pesquisas realizados pelo Comitê Nacional. Somando todos os subcomitês, criados pelo Comitê Brasileiro, 130 profissionais multidisciplinares se dedicam voluntariamente aos estudos e pesquisas sobre leite, seus derivados e seus respectivos processos de fabricação em toda a cadeia produtiva e de consumo.
Cronograma
Os interessados em conhecer melhor o nível de trabalho do CB FIL IDF, podem e devem participar do Open Day. O evento será realizado na plataforma Teams na próxima sexta dia 23 a partir das 14h. A reunião será realizada na plataforma Microsoft Teams, e acesso por este link. A moderação será conduzida pelo Secretário Nacional CB-FIL Guillaume Tessier. Confira abaixo o cronograma de palestras:
Sobre o Comitê Brasileiro da FIL / IDF
Formado por renomados e experientes membros, o Comitê Brasileiro (CB) da Federal Internacional do Leite ( FIL / IDF) foi criado em fevereiro de 2019. Ele é composto por uma equipe multidisciplinar e geograficamente diversificada de pesquisadores, acadêmicos, produtores e diversos profissionais que são ligados à cadeia produtiva do leite ou dão suporte ao segmento.
O CB é diretamente vinculado à FIL /IDF, que é a maior autoridade global em conhecimento técnico e científico de toda a cadeia produtiva do leite: desde a produção passando pelo processo fabril até a comercialização dos produtos.
Apesar de recente, a presidência mundial da FIL / IDF foi indicada pelo Comitê Brasileiro da entidade. Em novembro de 2020, o associado ao Comitê Brasileiro, Piercristiano Brazzale foi eleito o presidente global da entidade.
No Brasil, grandes players do setor de Laticínios participam ativamente e se beneficiam dos estudos e informações que a FIL / IDF proporciona aos seus membros. Além dos palestrantes, conheça alguns membros do CB, que participarão do 1° Open Day FIL / IDF.
Com a palavra, membros do Comitê Brasileiro da FIL
Para Cesar Helou, superintendente da Piracanjuba, que participa ativamente de vários subcomitês da entidade, seria um atraso para a empresa a não participação no Comitê Brasileiro da FIL/IDF.
Ele afirma que é de suma importância o Brasil estar associado, “pois com isso temos acesso e representação nas mais recentes discussões, pesquisas, estudos e normas que surgem ao redor do mundo. As especificidades e necessidades de cada país membro e o benchmarking com as demais estratégias mundiais contribuem para o fortalecimento do setor e da sociedade. Para nossa empresa que trabalha muito em inovação, é ainda mais importante estar associado. Pois conhecemos novas tecnologias e desenvolvemos novos produtos. Posso dizer que estamos sintonizados com o que há de mais moderno no universo lácteo mundial,” explica Helou .
A Laticínios Rio Pardo do estado do Mato Grosso do Sul, é uma empresa de pequeno porte, e produz as marcas Mariana, Quatmilk e Colonial, que atendem o mercado regional, também participa do CB.
Para Paulo Fernando Pereira Barbosa, gestor da fábrica, ele já percebe resultados práticos na empresa, pela participação do Comitê Brasileiro da FIL com a atualização das demandas nacionais e internacionais dos consumidores.
“A FIL nos aproxima das publicações científicas aumentando nosso conteúdo informativo e nos proporciona estarmos atualizados das boas práticas ambientais e de manejo para a produção de lácteos sustentáveis e nutritivos. Acreditamos que o incentivo a esse movimento traz grandes benefícios ao setor lácteo brasileiro,” conclui Barbosa.
Mesmo para empresas multinacionais, gigantes cuja matriz participa da FIL / IDF nos seus países de origem, a participação no Comitê Brasileiro é estratégica e traz benefícios.
É o caso da DSM, que é distribuída no Brasil pela Globalfood. Segundo Jaime Dietrich, diretor da Globalfood, as empresas decidiram participarem juntas comitê nacional, devido a sua relevância.
“Há de se considerar que a DSM já participa da FIL/IDF via Holanda onde fica a Matriz. A DSM e Globalfood entendem a relevância do comitê brasileiro, considerando que o Brasil figura entre os maiores produtores de leite do mundo e esta se preparando para se tornar um player no mercado mundial. Desta forma, participar dos fóruns e das agendas mundiais é fundamental para garantir o desenvolvimento da atividade no Brasil.” destaca Dietrich.
Atualmente, Jaime representa o CB- FIL como delegado na Comissão Permanente da FIL/IDF de Resíduos e Contaminantes em Leite.
Mas antes, Jaime já estava envolvido pessoalmente com a FIL/IDF desde 2011, quando participou dos Summit (Itália, África do Sul, Japão, Holanda, Irlanda, Lituânia e Turquia) pela empresa.
“De forma mais específica estamos envolvidos nos projetos: Desenvolvimento de um guia para homologação de Kits para identificação de micotoxinas em produtos lácteos; Utilização de tecnologia de analise PCR para identificação de microrganismos contaminantes em produtos lácteos e Desenvolvimento de critérios para definição de utilização de agentes de conservação considerados biotecnológicos ou Bioprotetores”, explica Dietrich.
Tipologia e classificação de produtos
Outro laticínio que também participa do Comitê Brasileiro da FIL é a Queijos Tirolez. Cícero Hegg, sócio diretor da empresa, destaca o conhecimento acerca da composição e das características de cada tipo de queijo.
“O conhecimento que vem através da FIL/ IDF nos ajuda a ampliar o nível de conhecimento sobre todos os ingredientes. Por exemplo, que são usados no resto do mundo e que nos ajuda a mostrar aqui, do Brasil, a importância de análises mais concretas sobre a possibilidade do uso desses ingredientes. Na questão das próprias definições da tipologia dos queijos, também tem nos ajudado. A questão da composição também e das suas características de cada tipo de queijo”, esclarece Hegg.
Contribuição decisiva para a conquista de Certificações Internacionais
O envolvimento efetivo na agenda da FIL/IDF representa oportunidade única para preparar as empresas para as diversas certificações internacionais, reconhecidas mundialmente, abrindo as portas das empresa – e seus respectivos produtos – para o mercado internacional, também é um grande atrativo.
É o tipo de informação que evita que as empresas gastem recursos com múltiplas certificações, que só são válidas em mercados restritos.
Foi o que destacou, Ananias Justino Jayme, diretor comercial da Citale Brasil, que produz queijos e manteigas da marca Copo de Leite.
“Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e o comércio internacional de diversos segmentos, entre eles os lácteos, estão sujeitos a normas e regulamentações internacionais. Mais cedo ou mais tarde, essas normas acabam chegando também ao Brasil. Como a FIL/IDF participa diretamente dos debates, estudos, discussões e regulamentação dessas normas internacionais, ter um comitê brasileiro da FIL/IDF e fazer parte dele, é um aprendizado mútuo que nos ajuda a antecipar os fatos e preparar nossa empresa para os desafios do setor a nível internacional. Nossa empresa pode com isso, antecipar-se a estas questões regulatórias que norteiam o mercado internacional de lácteos e estar pronta para expandir nossas fronteiras para outros países”, destaca Jayme.
Melhora na competitividade da empresa
Participar do Comitê Brasileiro da FIL / IDF também pode aumentar a competitividade da empresa no mercado, seja ele regional, nacional e até global.
Segundo Luiz Fernando Martins, CEO da Laticínios Regina, empresa com 106 anos de existência, o grande aprendizado da empresa foi o aumento da competitividade adquirido a partir do conhecimento técnico de toda a cadeia láctea global.
“Nossa equipe participa de reuniões virtuais nas quais são expostos problemas rotineiros da indústria. Nestas reuniões, buscamos soluções viáveis e legais com os membros do setor acadêmico”, explica Martins.
A expectativa de quem vai começar a participar do Comitê Brasileiro da FIL / IDF
Por ainda ser recente, e 2020 ter sido um ano atípico para todos, muitas empresas e entidades ligadas ao setor lácteo brasileiro ainda não entraram no Comitê Brasileiro da FIL, que não para de crescer e se fortalecer.
João Marques, presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, produtora dos produtos Ibituruna, já tinha conhecimento da importância da FIL / IDF. Agora, a empresa vai iniciar uma participação mais energética na entidade. Ele está com grandes expectativas no sentido de absorver mais conhecimento, tecnologia, networking e dados do setor.
“Além disso, estamos animados em contribuir de forma significativa e agregar informações para a FIL/IDF do nosso negócio e da nossa região de atuação,” destaca Marques.
Conheça melhor O Comitê Brasileiro da FIL / IDF
Evento: Open Day do Comitê Brasileiro FIL/IDF (CB-FIL)
Dia: sexta-feira 23 de abril 2021
Horário: 14 às 16h BRT
Local: Reunião online pelo Microsoft Teams. Para participar, basta acessar este link!
* Conteúdo produzido em parceria com o site: www.terraviva.com.br