Marcelo Crivella é preso no Rio de Janeiro

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O prefeito conseguiu se livrar do impeachment e concorreu à reeleição em novembro, mas hoje (22), ele foi preso. O presidente da Câmara Municipal assume a prefeitura até o fim deste ano 

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi preso, na manhã de hoje (22), e encaminhado à Cidade da Polícia. A ação é um desdobramento da Operação Hades, que começou no dia 10 e apura supostos esquemas de corrupção na prefeitura da cidade.

“Perseguição política. Lutei contra o pedágio ilegal e injusto, tirei recursos do carnaval, negociei com o VLT. Foi o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, disse o então prefeito ao chegar à Cidade da Polícia.

Além de Crivella, outros cinco envolvidos foram detidos na mesma operação conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil do RJ.

Segundo o MPRJ, as investigações iniciaram com a instauração do inquérito policial em decorrência da delação premiada de Sérgio Mizhahy, que foi preso preventivamente na Operação Câmbio, Desligo.   

9 dias para fim do mandato

Suspeitas de envolvimento com atos ilícitos fizeram com que os vereadores protocolassem pedidos de impeachment na Câmara local. O MPRJ chegou a realizar buscas, mas o processo, no entanto, não chegou a ser aberto.

Crivella ainda correu o risco de não concorrer às eleições municipais. Contudo, com apoio do presidente Jair Bolsonaro, ele disputou a prefeitura com Eduardo Paes e foi derrotado nas urnas.

A cidade do Rio de Janeiro não tem vice-prefeito porque Fernando Mac Dowell, o vice na chapa de Crivella, morreu em 2018. Dessa forma, o presidente da Câmara Municipal, Jorge Felipe (DEM) assumirá a prefeitura até o fim de 2020. 

Em nota, o agora prefeito disse que: “Como prefeito em exercício, vou orientar a todos os secretários municipais e dirigentes de empresas e órgãos para que mantenham a máquina pública a pleno vapor. Vamos trabalhar com afinco e dedicação até o último dia. Já conversei também com o prefeito eleito Eduardo Paes. A transição vai continuar e vamos fornecer todas as informações necessárias para a nova equipe. Vamos garantir o pleno funcionamento dos serviços municipais até o dia 1º de janeiro. O Rio de Janeiro tem prefeito”


*Com informações da Agência Brasil

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