Longevidade é uma das marcas de Elizabeth II

A rainha britânica teve o reinado mais longevo da história. Entenda mais sobre os pilares que garantiram a longevidade da monarca

A longevidade pode ser considerada como uma das marcas da família real. Nesta quinta-feira (8), a Rainha Elizabeth II faleceu aos 96 anos, e em 2022, ela celebrou 70 anos à frente da monarquia, marcando um dos reinados mais longos da história do Reino Unido.

Além da monarca, o marido Príncipe Philip morreu no ano passado aos 99 anos. A mãe da majestade, a Rainha Elizabeth, faleceu em 2002 aos 101 anos.

Mas quais hábitos possibilitam a longevidade da rainha e de outros membros da família real? A especialista em longevidade ativa e qualidade de vida na terceira idade, Márcia Sena, fundadora e CEO da Senior Concierge, relata que existem quatro esferas para ter uma longevidade ativa: a cognitiva, a social afetiva, a física e o aprendizado. E quando se trata da rainha Elizabeth II, a monarca praticou todos esses pilares com maestria.

“A Rainha Elizabeth II é o perfeito exemplo de envelhecimento de qualidade. Pois conseguiu se manter ativa no auge dos seus 96 anos, através de suas atividades, mentais, sociais, físicas e afetivas.  Como por exemplo, era uma excelente amazona, visto que praticava equitação, que exigia muito do seu corpo, além disso, fazia diariamente caminhadas que auxiliavam em sua saúde tanto física, quanto mental”, segundo Márcia Sena. 

A monarca também praticava o aging in place, morava em casa separada dos filhos com suporte para manter a sua autonomia. “Até mesmo após a morte do príncipe Philip, ela continuou preservando sua autonomia e morando sozinha”, comenta a especialista.

Outro ponto que Sena ressalta, era a alimentação regrada e frugal da rainha, buscando sempre manter um bom peso, pois a obesidade em todas as idades é prejudicial, porém o risco aumenta na terceira idade. “Além disso, permanecia ativa profissionalmente, o que contribuía para uma vida social pública e familiar dinâmica”, acrescenta Márcia. 

“Um dos pilares para um envelhecimento ativo, é o aprendizado perene, exemplo disso, a soberana, que por conta do período pandêmico, se dispôs a aprender como utilizar alguns recursos tecnológicos, motivada pelos seus compromissos reais. A rainha sempre será um exemplo de que é possível envelhecer bem e ativa” finaliza a especialista.

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