As primeiras medalhas brasileiras em Tóquio são da natação. E Daniel Dias sobe no pódio pela vigésima quinta vez em Jogos Paralímpicos
O primeiro ouro brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio veio nas piscinas e com um atleta estreante. Com 21 anos, Gabriel Bandeira venceu a prova de 100 metros borboleta da classe S14 e de quebra, ainda bateu o recorde com o tempo 54s76.
“Acho que dentro do possível, [o ouro foi] mais do que o esperado. Tivemos um imprevisto. Ficamos mais tempo dentro do quarto do que o esperado. Tenho mais cinco provas. Foi bom quebrar o gelo com ouro [risos]”, disse Gabriel Bandeira em entrevista ao SporTV.
A primeira medalha do time Brasil foi a prata na classe S14 com Gabriel Geraldo Araújo, o Gabrielzinho, o atleta de 19 anos ficou atrás do chileno Alberto Abarza.
Na disputa pelos 50 metros livre da classe S10, Phelipe Rodrigues garantiu o bronze.
25 vezes e não acabou ainda
O início da aventura Paralímpica em Tóquio não foi exatamente como ele planejou. Assim que chegou ao Japão, Daniel Dias foi um dos atletas brasileiros que precisaram ficar em quarentena e o nadador começou um movimento para sensibilizar as autoridades japonesas. Deu certo e o brasileiro pode realizar a aclimatação antes do começo dos jogos.
Nesta manhã de quarta-feira, horário de Brasília, o brasileiro pode comemorar o vigésimo quinto pódio em Jogos Paralímpicos. Daniel Dias conquistou o bronze na prova de 200 metros livre na classe S5. A conquista reafirma a importância do nadador no esporte paraolímpico, ele é o maior nome da história da para-natação.
Pelas redes sociais, o maior das piscinas paralímpicas comemorou: “Que alegria poder começar as Paralimpíadas com uma medalha! ?Muito obrigado a todos pelo carinho e torcida! É um momento muito especial!”