As máscaras podem ser feitas de tecidos como algodão, popeline, tricoline ou TNT.
Uma campanha em prol do cidadão. Esse é o espírito do projeto, “Máscaras Solidárias”, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), iniciativa que pretende não só conscientizar a população do Distrito Federal a como usar esse utensílio tão urgente e necessário em tempos de Covid-19, mas também confeccionar o produto em tecido, já que o TNT está difícil de ser encontrado.
Diante de tal urgência, a própria secretária da pasta, Marcela Passamani, colocou a mão na massa, ou melhor, na máquina de costura, e mostrou como produzir um desses protetores caseiros na Fábrica Social. Esse passo a passo já está disponível na escola virtual http://escola.sejus.df.gov.br. Acesse e aprenda a fazer esse item de proteção eficiente e de baixo custo.
“O governo está estimulando o uso das máscaras em tecido, já que agora não temos mais disponíveis o TNT tão facilmente no mercado. A ideia é que todos nós possamos confeccionar o material e para atender essa demanda”, destaca a secretária. “É um momento de solidariedade, que todos possam trabalhar e se cuidar”, comenta a titular da pasta.
Simples, mas com um toque de sofisticação, as máscaras solidárias caseiras podem ser feitas tendo como material o TNT ou tecidos como cambraia de algodão, popeline e tricoline. Na confecção são usados dois pedaços de pano de 20 cm, ferro de passar roupa, alfinetes e elásticos. Elas funcionam, assim como as descartáveis, como uma barreira física para impedir a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, contribuindo para a diminuição de casos.
De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, a ideia é que os cidadãos se unam com o governo, que já ampliou a produção de máscaras descartáveis, com a confecção de 30 mil unidades semanais pelos internos da Penitenciária do Distrito Federal, que atuam em uma das oficinas de ressocialização promovidas pela Sejus.
“Trata-se de uma ação complementar em prol da nossa cidade, é um momento de união, de movimentar uma corrente em que um vai ajudando o outro”, incentiva a secretária Marcela Passamani.
* Com informações da Sejus