No Brasil, os recuperados da covid-19 já somam mais de 2,7 milhões de pessoas, que precisam ter uma atenção especial a alimentação. Afinal, é preciso recuperar energia gasta com a doença e o primeiro passo é buscar ajuda profissional especializada.
O nutricionista Gustavo Paiva explica que ao contrair algum vírus ou bactéria, o organismo os combate com as nossas defesas e com isso o nosso corpo gasta mais energia. “Após o paciente estar recuperado, o corpo precisa dessa energia para contribuir com suas funções vitais. Isso acontece a partir de um planejamento alimentar balanceado principalmente rico em antioxidantes”, orienta.
Esta dieta precisa ter os macronutrientes, como proteína, carboidratos e gorduras, além de alimentos ricos em antioxidantes, como algumas frutas com vitamina c, por exemplo, como acerola, limão, laranja, tangerina, além de legumes por terem uma alta quantidade de vitaminas e minerais.
Outra questão importante é a reposição de vitaminas. “Hoje 80% das pessoas que chegam ao consultório têm baixa vitamina D, por isso a importância de fazer um exame bioquímico , de saber os níveis da vitamina e qual a reposição adequada. Outra vitamina importante também que pode estar baixa mesmo as pessoas consumindo frutas é a vitamina C. E um mineral importante é o zinco que também pode estar em baixa no organismo. É preciso analisar e saber se é preciso uma reposição”, esclarece Gustavo Paiva.
O nutricionista ainda reforça que “o consumo de água é uma das prioridades que a pessoa deve ter, principalmente durante e após a infecção do vírus. Quando me perguntam se há como prevenir a doença com a alimentação digo que não. A prevenção se dá pelo isolamento social e os cuidados que o Ministério de Saúde orienta. Mesmo com a imunidade alta a pessoa pode contrair o vírus, o que muda é a expressão da doença. Pessoas que têm uma imunidade alta tendem combater o vírus de uma forma mais facilitada, mas não podemos afirmar”, pontua.
A volta para a prática de atividade física deve acontecer com a orientação de um profissional capacitado, recomenda o Gustavo Paiva. “No começo atividades de baixa intensidade e aumentando a intensidade de acordo com a indicação e o acompanhamento do profissional de educação física”, finaliza.