Missão do setor de eventos celebra um ano de vigência do PERSE

PERSE
Foto: Marcello Casal Jt./Agência Brasil

Uma sessão solene será realizada na Câmara dos Deputados no dia 20 de março, a partir das 17 horas, para apresentar os resultados do Perse, programa voltado para auxiliar empresas do setor de serviços durante a pandemia

Para celebrar o primeiro ano de vigência da Lei 14.148, que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) realiza, em conjunto com outras entidades que fazem parte do movimento “Vamos com Eventos e Turismo”, uma Missão a Brasília para apresentar os resultados econômicos e sociais que medida promoveu. A ação, que acontece entre os dias 20 e 22 de março, terá uma sessão solene na Câmara dos Deputados e encontros com parlamentares.

“A mobilização do setor e o engajamento de deputados e senadores foram fundamentais para que o PERSE se tornasse realidade. Agora é a hora de prestar contas e mostrar que todo o esforço valeu a pena. Como sempre defendemos, com apoio voltaríamos a movimentar rapidamente a economia, gerando empregos e receita em municípios de todo o país, superando todos os obstáculos impostos pela pandemia do coronavírus (covid-19)”, salienta salienta o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

A sessão solene em homenagem ao primeiro ano de vigência do PERSE acontecerá no dia 20 de março, a partir das 17 horas, no Plenário Ulysses Guimarães, da Câmara dos Deputados, com a presença de representantes de todas as 52 atividades econômicas que fazem parte da cadeia produtiva do segmento. “Além disso, vamos nos reunir com parlamentares durante a Missão para expor os resultados do PERSE e reforçar a importância de se manter as conquistas do programa, essenciais para que as empresas consolidem a recuperação após de um longo período de crise”, reforça Doreni.

Criado a partir de um requerimento do deputado federal Felipe Carreras (PSB/PE), o PERSE é o único programa do Governo Federal direcionado para um setor da economia criado durante a pandemia e que engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186), que Abrangem cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades.

“Além do deputado Felipe Carreras, a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), relatora do PERSE no Senado, e a deputada federal  Renata Abreu (PODE/SP), grande parceira do setor, foram essenciais para que o programa fosse concretizado”, destaca o presidente da ABRAPE.

PIB

Com o suporte do PERSE, o segmento mostrou resiliência e se tornou o grande vetor da economia nacional no cenário pós-crise. Isso é o que atesta os números do PIB aferido em 2022 recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a instituição, o ano terminou com alta de 2,9%, impulsionado principalmente pelo crescimento de 11.5% das atividades classificadas como “outros serviços”, que englobam aqueles prestados às famílias como o turismo, hospedagem, alimentação fora do lar e recreação, que fazem parte do hub do setor de eventos.

“Importante destacar, também, os dados do Radar Econômico, levantamento realizado pela ABRAPE com base em dados do Ministério do Trabalho e Previdência, que também confirmam o impacto positivo do segmento. No ano de 2022, o Brasil gerou 2.037.982 empregos formais. Desses, o hub setorial representou 14,36% e o core business do segmento, 0,91%. O consumo estimado no segmento foi de R$ 101,39 bilhões, 8% acima do ano anterior”, frisa Doreni Caramori Júnior.

O core business abrange as áreas de organização de eventos, exceto culturais e esportivos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental; atividades de recreação e lazer; e produção e promoção de eventos esportivos. Já o hub envolve 52 atividades econômicas como  operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem etc, atividades que são diretamente impactadas pelas atividades de cultura e entretenimento.

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