Mostra Lima Duarte: online até o dia 10 de janeiro

Lima Duarte no curta-metragem “A Volta para Casa”, de Diego Freitas. Foto: Kauê Zilli

Até o dia 10 de janeiro, estará em cartaz no site Itaú Cultural a Mostra Lima Duarte: profissão ator. Foram selecionados cinco filmes com os personagens mais consagrados pelo ator no cinema.  As exibições serão acompanhadas de comentários do cocurador da Ocupação Lima Duarte, Amilton Pinheiro, sobre cada filme.

Para mais informações, visite: https://www.itaucultural.org.br/carreira-cinematografica-lima-duarte-mostra-online

Filmes da Mostra

Sargento Getúlio
(Hermano Penna, 1983, 84 minutos)

Filme baseado na obra homônima de João Ubaldo Ribeiro. Narra a viagem do sargento Getúlio (Lima Duarte), policial jagunço, pelos sertões de Sergipe, cumprindo uma ordem de seu superior de levar um preso político (Fernando Bezerra) de Paulo Afonso até Aracajú. Durante a viagem, recebe o recado de que a situação política havia mudado e deveria soltar o preso. Sem ter certeza de que esta era uma contraordem de seu superior, decide levar a cabo a missão que lhe tinha sido atribuída.

A viagem se torna um tormento de combates e refregas contra forças policiais e jagunços que tentam detê-lo. Ao mesmo tempo, diante da dramática situação Getúlio passa a realizar reflexões sobre si: Quem sou eu? O que sou no mundo? A viagem real se transforma em uma viagem dentro da alma de um homem rude e violento que, pela primeira vez, afirma sua vontade contra as ordens recebidas.

Palavra e Utopia
(Manoel de Oliveira, 2000, 130 minutos)

Em 1663, o padre António Vieira (representado, nas diferentes fases da vida, por Ricardo Trepa,  Luís Miguel Cintra e Lima Duarte) é chamado a Coimbra para comparecer diante do Tribunal do Santo Ofício, a chamada Santa Inquisição. As intrigas da corte e uma desgraça passageira haviam enfraquecido a posição do pregador jesuíta e amigo íntimo do falecido rei D. João IV.

Perante os juízes, Vieira revê seu passado: a juventude no Brasil e os anos de noviciado na Bahia, sua ligação à causa indígena e seus primeiros sucessos no púlpito.

Impedido de falar pela Inquisição, o pregador refugia-se em Roma, onde sua reputação e êxito são tão grandes que o Papa concorda em mantê-lo em sua jurisdição. A rainha Cristina da Suécia, que vive em Roma desde a abdicação do trono, prende-o na corte e insiste em torná-lo seu confessor.

Mas a saudade de seu país é mais intensa e Vieira regressa a Portugal. Porém, diante da frieza do acolhimento do novo rei, D. Pedro, retorna ao Brasil, onde passa os últimos anos de sua vida.

Guerra Conjugal
(Joaquim Pedro de Andrade,1975, 90 minutos)

Guerra Conjugal ilustra crônicas de psicopatologia amorosa na civilização do terno-e-gravata, ainda vigente na mitológica e ubíqua cidade de Curitiba, onde medram flores de plástico e elefantes vermelhos de louça podem surgir a qualquer momento.

Corpo em Delito
(Nuno Cesar Abreu,1990, 90 minutos)

Durante os anos 1970, médico legista falsifica laudos para encobrir crimes cometidos pelos órgãos de repressão. Aposentado, retira-se em companhia de uma mulher para uma casa de praia. Ali, dedica-se às memórias de um velho integralista e se vê assombrado pelos fantasmas do passado.

A Volta Para Casa
(Diego Freitas, 2019, 16 minutos)

No domingo de Páscoa em uma casa de repouso, Plínio (Lima Duarte), um marceneiro aposentado, está cheio de expectativa com a visita de sua família, porém ninguém aparece para buscá-lo. Anselmo (Guilherme Rodio), o jardineiro da casa de repouso, ao vê-lo sozinho e cabisbaixo, oferece-se para levá-lo até sua antiga casa. Durante o trajeto, cresce a cumplicidade entre os dois, e Plínio revisita as memórias de sua vida no bairro, onde nasceu e cresceu. Ao chegarem, Plínio tem uma surpresa que colocará em xeque suas lembranças.

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