A população do Distrito Federal e os visitantes da região poderão voltar a frequentar os espaços de arte e história. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) confirma a reabertura, nesta sexta-feira (18), de cinco museus administrados por ela.
Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Panteão da Pátria, Espaço Lúcio Costa e Museu da Cidade estarão preparados para voltar a receber os visitantes. Outros dois espaços, Memorial dos Povos Indígenas (MPI) e Espaço Oscar Niemeyer (EON) reabrem no dia 25 de setembro.
“A retomada gradual dos espaços culturais do DF faz parte do conjunto coerente de decisões adotadas pelo Governo do Distrito Federal, garantindo para a população opções seguras de consumir cultura, algo tão vital para o ser humano”, conta Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura.
Protocolo
Para que a reabertura fosse possível, foi criado um protocolo específico para garantir a segurança dos visitantes e dos servidores. Os espaços foram higienizados e receberam sinalização para evitar aglomeração e proteger as pessoas contra a covid-19.
Os servidores já receberam máscaras e protetores de pé e foram orientados sobre as regras exigidas para os visitantes, como distanciamento nos salões expositivos, uso de máscara, medição de temperatura, formação de fila com distanciamento e uso de proteção para os pés nos salões acarpetados.
Programação e funcionamento dos Museus
Museu Nacional da República
Regras
Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h.
Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera.
Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel.
Telefone para dúvidas: (61) 33255220.
Exposições
“Josafá Neves – Orixás”
Realizada pelo artista brasiliense Josafá Neves, a mostra reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. Composta de esculturas, pinturas a óleo sobre tela e instalações, o trabalho do artista segue a linha da arte contemporânea, traduzindo a mitologia africana em uma narrativa poética, respeitando a representação emblemática das divindades que representam a cultura afro-brasileira no país.
“Aurelino Santos – Construção Obsessiva”
A mostra traz parte da impressionante obra do baiano autodidata diagnosticado com transtorno mental, Aurelino dos Santos. Suas criações são comparadas a modernistas brasileiros do porte de Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi.
“Melvin Edwards”
Compostas de correntes, ferramentas de ferro, arames farpados e peças de aço, as esculturas de Melvin Edwards (foto) transportam o público a temas delicados como segregação, preconceito, violência racial e escravidão. Em sua terceira temporada nacional, a exposição reflete o pensamento do artista, ao longo de quase seis décadas de pesquisa, sobre ambiências relacionadas à opressão do povo negro.
Centro Cultural Três Poderes (Panteão da Pátria, Espaço Lucio Costa e Museu da Cidade)
Regras
Visitação: sexta a domingo, das 9h às 15h.
Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, 10; e Museu da Cidade, 5. Completada a capacidade, será formada fila de espera.
Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel.
Telefone para dúvidas: 61 98355-9870 (WhatsApp)
Dentre as atrações em cartaz, o equipamento cultural localizado no coração do Plano Piloto, o Panteão da Pátria reabre com a exposição sobre a vida e trajetória política de Tancredo Neves, além do “Livro de Aço dos Heróis da Pátria”, o “Mural da Liberdade de Athos Bulcão”. O público vai conferir o painel “Inconfidência Mineira”, de João Câmara, e o vitral de Marianne Peretti (foto abaixo).
Para quem gosta da história de Brasília, o Espaço Lúcio Costa retoma com exposição sobre o “Plano Piloto de Brasília”, projetado pelo urbanista Lúcio Costa. Como uma verdadeira viagem ao tempo, o visitante tem acesso a fotos e informações históricas, além de uma grande maquete da capital federal.
O Museu da Cidade retoma a sua exposição permanente, com frases talhadas no mármore branco que contam a história de interiorização da capital federal, desde o século XVIII até inauguração.
Museu Vivo da Memória Candanga
Regras:
Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado.
Lotação do salão: 10 pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera.
Observação: obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel.
Exposições
“Poeira, Lona e Concreto”
Com acervo composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção de Brasília, a exposição permanente narra a história da cidade, desde os projetos até a inauguração em 1960.
“O Cerrado de Pau de Pedro”
Esculturas de madeira que remetem ao olhar e ao amor pelo bioma cerrado visto pelo artista Seu Pedro. A mostra permanente homenageia o artista popular, Seu Pedro de Oliveira Barros, e reúne peças feitas com madeiras recolhidas no cerrado.