SuperKite 2021 invade o litoral cearense a partir desta quarta (10)

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A cearence Mika Sol é uma das favoritas na categoria feminino. Foto: Divulgação

O litoral cearense é o cenário do Superkite 2021 e brasileiros estão na briga pelo título

A partir desta quarta-feira (10), a Praia do Cumbuco, em Caucaia, município da Região Metropolitana de Fortaleza, recebe a etapa final do circuito mundial de kitesurf na modalidade freestyle. O SuperKite Brasil 2021 terá manobras espetaculares e a presença dos maiores atletas do esporte na atualidade.

Até o dia 14 de novembro, mais de 40 atletas (feminino e masculino) de mais de 20 nacionalidades diferentes irão brigar pelo título. No feminino, a favorita é uma atleta da casa, a cearense Mika Sol é a primeira no ranking de 2021 e está de olho no tetracampeonato. As maiores rivais da brasileira são a holandesa Pippa Van Iersel e a espanhola Rita Arnau. 

O Brasil ainda terá três representantes no feminino, Bruna Kajiya, Estefânia Rosa e a estreante Luiza Crispim.

Já no masculino, um dos favoritos ao título também conhece bem o cenário da etapa final. Carlos Mário “Bebê” é cearense e se consagrou tricampeão mundial entre 2016 e 2018. O país ainda conta com mais representantes na disputa, são eles:  Alex Neto, Erick Anderson, João Lucas, Davi Ribeiro, Carlos Magno, Guilherme Costa e o vice-campeão de 2020, Manoel Soares. 

Os concorrentes dos brasileiros ao título são: o francês Arthur Guillebert, considerado um dos favoritos, mas o espanhol Jeremy Burlando e o australiano Ewan Grant Jaspan têm chances. O vencedor do Superkite 2020, Maxine Chabloz, da Suíça, também está confirmado.

Kitesurf e o Ceará

Conhecida como a Terra do Sol, o estado do Ceará é a casa do Superkite desde 2003. O evento transformou o litoral cearense em um celeiro de atletas da modalidade. Neste ano, mais de 70% dos inscritos são cearenses.

A presença do evento ajudou a transformar o litoral que passou por mudanças sociais, e ambientais. Para receber as edições do Superkite, as localidades escolhidas passam por ações de limpezas da praia e subaquáticas, instalação de bituqueiras e reciclagem de materiais retirados da areia.

A economia da região também foi impactada, com o esporte, mais estrangeiros foram atraídos a investir na região.  Atletas, ex-atletas e simpatizantes da modalidade passaram a se mudar para as localidades e construir grandes empreendimentos, escolinhas de kitesurf e lojas especializadas, gerando empregos e fontes de renda locais. Para Lúcio Monte, coordenador técnico do Superkite, a competição vai além do terreno esportivo.

“Estamos há quase duas décadas mudando as vidas das pessoas das comunidades locais. Muitos jovens sem perspectivas de vida viram no kite uma oportunidade e estão rodando o mundo, conquistando seus sonhos e de suas famílias. É um trabalho muito bem feito. Além disso, todo ano damos a chance de alguns atletas iniciantes, sem patrocinadores ou empresários, competirem através de Wild Cards, foi assim que já descobrimos alguns grandes nomes do esporte”, comenta o Lúcio Monte, coordenador do Superkite 2021.

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