Bloqueio nas rodovias: PRF diz que não foi omissa 

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BR 158 em Santana do Livramento (RS). Foto: Marcelo Pinto/ A Platéia/ Fotos Públicas

As autoridades falaram hoje e confirmaram que não identificaram as lideranças dos protestos e afirmou que a PRF não foi omissa com relação aos bloqueios nas rodovias

Cortado por rodovias, o Brasil carrega a economia pelas estradas do país e com o bloqueio iniciado após o resultado das eleições, há uma preocupação quanto ao desabastecimento de alimentos e combustíveis e ainda com relação à possíveis prejuízos ao setor do agronegócio.

Diante deste cenário, diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) falaram hoje, após a maioria do Supremo Tribunal Federal requisitar a liberação das rodovias federais, que não houve omissão ou demora na ação para impedir que os manifestantes fizessem os bloqueios, impedindo o tráfego de veículos.

O corregedor-geral, Wendel Benevides Matos, afirmou durante a coletiva desta terça-feira (1) que os manifestantes agiram de forma rápida, o que acabou surpreendendo o órgão. 

O primeiro bloqueio foi registrado no domingo (30, às 21h15. “Após quatro horas, já eram 134 interdições, bloqueios e pontos de concentração. No dia 31, à noite, já eram 290 e, próximo a zero hora de hoje, já eram 421, o ápice do movimento”, narrou o diretor de Inteligência da PRF, Luís Carlos Reischak Júnior.

“O fato é que a crise escalou muito rápido”, sinalizou Reischak. Ele disse que vários cenários foram projetados, independente de quem vencesse as eleições, “mas não tínhamos nenhum elemento que [indicasse] uma crise desta envergadura. Obviamente, se tivéssemos esta certeza, um grau de convicção mais elevado, teríamos assessorado nossos gestores para que mobilizassem os recursos já durante o sábado ou domingo”, acrescentou o diretor de Inteligência.

O movimento não tem o mesmo viés da paralisação que aconteceu em 2018, e a velocidade também é diferente, como comentou o diretor de Operações, Djairlon Henrique Moura, “Em 2018, tivemos uma [semelhante] escalada da quantidade de interdições após o quinto dia. Agora, foram menos de 24 horas”.

*Com informações da Agência Brasil

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