
Início do segundo semestre também é um momento de decisão na vida de muitos jovens: escolher qual carreira seguir. Um dos instrumentos que vem auxiliando esse grupo de estudantes é o mapa vocacional baseado na astrologia.
A ferramenta parte da análise do mapa natal, que representa a posição dos planetas no momento do nascimento da pessoa. A leitura astrológica leva em conta casas e aspectos ligados à vida profissional, como talentos, vocação e estilo de trabalho. Segundo a astróloga Sara Koimbra, que atua há mais de dez anos na área, o objetivo do mapa vocacional é oferecer mais clareza sobre o perfil de cada indivíduo.
“O mapa natal revela características comportamentais, habilidades e predisposições que ajudam o jovem a entender melhor seus potenciais. A partir dessas informações, é possível refletir com mais segurança sobre que áreas estão mais alinhadas ao seu modo de ser”, afirma a astróloga.
Entre os elementos analisados estão a casa 2, ligada a talentos e recursos, a casa 6, relacionada à rotina de trabalho, organização e serviço, e a casa 10, associada à vocação, ambição e imagem pública. O cruzamento dessas áreas, somado à posição dos signos e planetas, permite identificar cenários em que o jovem tende a se realizar com mais naturalidade.
Um dos casos relatados por Sara é o da estudante Maria Laura Silva, que atualmente cursa o quarto ano de Direito. “Ela chegou ao meu atendimento com dúvidas sobre que curso seguir, mesmo após ter feito um teste vocacional com sua psicóloga não estava totalmente convicta da escolha. Com base na leitura do mapa, identificamos aptidões compatíveis com o Direito, além de traços de personalidade que reforçavam essa escolha. A análise ajudou a dar segurança e hoje ela está satisfeita com a decisão que tomou”, relata.
De acordo com a astróloga, o mapa vocacional não define um único caminho, mas oferece um panorama de possibilidades que consideram tanto as habilidades quanto o momento de vida do estudante. “É uma ferramenta de autoconhecimento. A partir dela, o jovem ganha mais clareza para fazer escolhas alinhadas com sua essência.”
Com a proximidade dos vestibulares, pais, responsáveis e educadores também têm procurado esse tipo de abordagem como forma de apoiar adolescentes em fase de decisão. A metodologia pode ser utilizada de forma complementar a outras práticas de orientação profissional.
“O mapa não substitui outras formas de avaliação, mas pode agregar uma leitura simbólica valiosa sobre quem o jovem é e onde pode se desenvolver melhor. Entender o próprio funcionamento interno é um passo importante para construir uma trajetória profissional com mais sentido”, conclui Sara.




















